O 1º TÍTULO DO BOTAFOGO, ou o 2º do Atlético, tem o capítulo inédito da 1ª final brasileira da Libertadores com técnicos estrangeiros. Com certeza, especial, por ser o primeiro, tanto para o português Artur Jorge, de 52 anos, quanto para o argentino Gabriel Milito, de 44 anos, ex-zagueiros.

O 1º TÉCNICO ESTRANGEIRO campeão da Libertadores foi Mirko Jozic, em 1991, com o Colo-Colo, vencendo o Olímpia (0 x 0 no Paraguai, 3 x 0 no Chile). Natural da antiga República da Iugoslávia, hoje Croácia, o ex-meia de 84 anos, está aposentado em Trilj, cidade onde nasceu.

28 ANOS DEPOIS, o 2º técnico estrangeiro a ganhar a Libertadores foi o português Jorge Jesus, campeão ao vencer o River Plate (2 x 1 de virada), na primeira decisão em jogo único, em 2019. O ex-meia de 70 anos, dirige o Al Ahli, da Arábia Saudita, desde julho de 2023.

ABEL FERREIRA, português de 45 anos, ex-lateral, é o único técnico estrangeiro duas vezes consecutivas campeão da Libertadores: em 2020 vencendo o Santos (1 x 0), no Maracanã, e em 2021 vencendo o Flamengo (2 x 1), no estádio Centenário, em Montevidéu, capital do Uruguai.

A LIBERTADORES tem um grupo seleto de oito campeões como jogador e técnico, em que o único brasileiro é Renato Gaúcho, hoje aos 62 anos. Ponta-direita campeão de 1983 e técnico campeão de 2017, é o único com estátua de bronze, em tamanho natural, na entrada principal do estádio do Grêmio.

DOS OITO, O ÚNICO com cinco títulos foi o uruguaio Luis Cubilla, falecido aos 72 anos em 2013, ponta-direita do Peñarol, campeão em 60, 61 e 71, e técnico do Olímpia, do Paraguai, campeão em 79 e 90. Ele abriu o placar na virada do Brasil (3 x 1) sobre o Uruguai, na Copa do Mundo de 1970.

DOS OUTROS seis campeões como jogador e técnico, cinco são argentinos: Humberto Maschio, Roberto Ferreiro, Omar Pastoriza, Nery Pumpido e Marcelo Gallardo, e o uruguaio Juan Mujica. O ex-goleiro Nery Pumpido também foi campeão do mundo em 1986.

Fotos: Conmebol/divulgação.