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Roberto Dinamite e Deni Menezes no Maracanã dos bons tempos, na foto de Maurício Henrique da Costa. 

Registro com alegria o aniversário de Roberto Dinamite, que neste sábado (13) completa 64 anos bem vividos e sempre lembrado pela torcida vascaína como o grande ídolo e maior artilheiro da história do clube, durante 21 dos 22 anos de uma carreira notável em que marcou 708 gols em 1.110 jogos, entre 1971 e 1993. Roberto, Pelé e Rogério Ceni são exemplos raros de fidelidade à camisa porque passaram de mil jogos sempre vestindo a mesma.

Tive a alegria de acompanhar a carreira de Roberto desde juvenil, na época em que ainda não havia sido criada a categoria júnior. Na sequência do sucesso constante de sua vida profissional, marcada pela correção, também o vi brilhar na conquista de cinco Campeonatos Cariocas, em 77, 82, 87, 88 e 92, e no primeiro Campeonato Brasileiro que o Vasco venceu em 74, em noite de esplendor e festa no Maracanã, com uma grande vitória (2 x 1) sobre o Cruzeiro.

Roberto tornou-se o maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro com a marca expressiva de 190 gols, o que o fez atingir o patamar de quinto principal goleador do futebol mundial, com 470 gols em 758 jogos. Eu o acompanhei na Copa de 78 – terceira das oito consecutivas que cobri -, na Argentina, e lamentei que não tivesse tido mais chance na Copa de 82 na Espanha. Antes disso, eu o vi brilhar na grande conquista do torneio do bicentenário dos Estados Unidos em 76.

Primeiro jogador do Vasco a se eleger presidente do clube, destacou-se no período de 2008 a 2014 como dirigente operoso e correto em São Januário. A mesma correção que teve desde 92, quando se elegeu vereador e depois desempenhou papel importante na política do estado em cinco mandatos consecutivos como deputado. Roberto Dinamite está na primeira fila dos grandes amigos que o futebol me proporcionou. Bom cumprimentá-lo por mais um 13 de abril. Parabéns, artilheiro!