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SEIS MULHERES, três árbitras e três assistentes, entre elas a catarinense Neuza Inês Back, única brasileira, atuarão pela primeira vez em uma Copa do Mundo masculina, de 21 de novembro a 18 de dezembro de 2022, no Catar, primeiro país do Oriente Médio a sediar a maior competição de seleções do planeta. As seis mulheres estão entre 69 assistentes, 36 árbitros principais e 24 árbitros de video (VAR).

NEUZA INÊS BACK, 37 anos, leonina de 11 de agosto de 1984, nasceu em Saudades, município de Santa Catarina, a 600 km da capital Florianópolis. Graduada em Educação Fisica, estreou na Federação Catarinense como árbitra profissional em 2008; na CBF, em 2009, em jogos da Série A do Brasileiro; em 2014 recebeu as insígnias da FIFA, e fez os primeiros jogos internacionais em 2016.

Stephanie Frappart

JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016, seu primeiro evento internacional em jogos masculinos. Depois, Copa América e Libertadores femininas em 2018.  Em 2020, Neuza Inês Back foi a primeira brasileira árbitra assistente em jogo internacional masculino, Peñarol x Velez, pela Libertadores, no Campeon del Siglo (Campeão do Século), estádio do Peñarol, em Montevidéu. 

APÓS O MUNDIAL FEMININO DE SELEÇÕES, em 2019 na França, ao completar 100 jogos no Campeonato Brasileiro, Neuza Inês Back tornou-se a mulher com mais jogos na principal competição nacional da Série A no mundo. Além dela, serão árbitras assistentes na Copa do Mundo de 2022 a mexicana Karen Díaz Medina e a norte-americana Kathryn Nesbit.

Yoshimi Yamashita

STEPHANIE FRAPPARD, francesa de 38 anos, na FIFA desde 2009, é a mais conceituada das três árbitras selecionadas para a Copa do Mundo de 2022. Ela foi a primeira a apitar um jogo masculino da Liga dos Campeões, Juventus 3 x 0 Dinamo de Kiev (Ucrânia), no estádio da Juventus, em Turim, na 4ª feira, 2 de dezembro de 2020. Em 2019, Frappard já havia apitado a final feminina da Copa, Estados Unidos 2 x 0 Holanda.

YOSHIMI YAMASHITA, de 36 anos, natural da capital Tóquio, foi a árbitra japonesa selecionada pela FIFA para a Copa do Mundo de 2022 no Catar. Principal nome da arbitragem da Ásia, ela se destacou no Mundial feminino de 2019 na França, e nos Jogos Olímpicos de 2020, no Japão, só realizados em 2021, em virtude da pandemia do coronavírus. 

Salima Mukansanga

SALIMA MUKANSANGA, de 33 anos, natural de Ruanda, foi a primeira a apitar na Copa Africana de Nações masculina, merecendo elogios pela segurança com que conduziu um jogo muito difícil: Guiné 1 x 0 Malauí. Os meios de comunicação africanos ressaltam que “a escolha de Salima Mukansanga representa a extensão da evolução, não só do futebol, mas também da arbitragem”.

Foto: Lucas Figueiredo/CBF | AFC Football | News9live