FALTA UM MÊS para o início da primeira Copa do Mundo no Oriente Médio, última das sete com 32 seleções, com o Brasil único presente em todas e recordista com cinco títulos. O estreante Catar e o Equador, em sua quarta participação, farão o jogo de abertura, diante de 60 mil torcedores, capacidade máxima do estádio Ahl Al-Bayt, expressão árabe que significa “aqueles que se reúnem sob o mesmo teto”.
PELA TABELA ORIGINAL, a Copa começaria com Senegal x Holanda e Inglaterra x Irã, 2ª feira, 21 de novembro, antes da cerimônia de abertura e da estreia do Catar, país-sede, mas a FIFA decidiu mudar, e programou Catar x Equador para o domingo, 20 de novembro, para manter a tradição de iniciar com o país-sede ou com o campeão.
BOM DIZER: de 1930, quando o Uruguai foi sede da 1ª Copa, por ter ganhado os Jogos Olímpicos de 1924 e 1928, e por comemorar os 100 anos de Independência, até 1962, a FIFA nunca se preocupou com o protocolo nas sete primeiras Copas. Tanto que em 1934, 1938 e 1958 foram oito jogos simultâneos na abertura.
O BRASIL, 2º A GANHAR duas Copas consecutivas (58-62), depois da Itália (34-38) não abriu a Copa de 1966, honra que a FIFA concedeu à Inglaterra, que ficou no 0 x 0 com o Uruguai. O mesmo direito foi dado ao México, em 1970, que também ficou no 0 x 0 com a então União Soviética, hoje Rússia.
O CAMPEÃO da Copa anterior passou a ter a honra de fazer o jogo inaugural da Copa seguinte, a partir de 1974 e até 2002, e pela terceira vez consecutiva, Brasil e Iugoslávia ficaram no 0 x 0, que foi também o resultado do segundo jogo com a Escócia. Campeã em 1978, a Argentina decepcionou em 1982, perdendo para a Bélgica (1 x 0).
A COPA DO MUNDO passou a ter 24 seleções em 1994, quando o Brasil foi campeão pela quarta vez, mas desde que o número aumentou para 32, foi vice-campeão em 1998 na França, e campeão em 2002, na primeira Copa em dois países (Japão e Coreia do Sul).
A EXPECTATIVA é de que a seleção, depois do longo jejum de quatro Copas, volte a erguer a taça na última Copa com 32 seleções. Afinal, a FIFA decidiu correr a sacolinha, e a partir de 2026, a Copa não só passará a ser disputada por 48 seleções, mas também será a primeira em três sedes (Estados Unidos, México e Canadá).
Divulgação/ Fifa