A FIFA ESTÁ MUITO PRESSIONADA, por várias Federações de Futebol da Europa, para que os capitães de suas seleções usem a braçadeira com um coração de arco-íris, argumentando que se trata de uma campanha contra a discriminação. A Fifa analisa, mas é pouco provável que atenda, para não constranger o Catar.
NO PAÍS-SEDE DA PRIMEIRA COPA DO MUNDO no Oriente Médio, a violação dos direitos humanos, embora negada, é constante, e utilizada em certos casos com rigor excessivo; a homossexualidade é ilegal, punida ainda com mais rigor. O Catar só é mais rigoroso em casos de furto, em que o infrator pode até perder as mãos.
A FIFA TEM SE MOSTRADO FLEXÍVEL em certos casos, e autorizou os jogadores a se ajoelharem em campo, antes dos jogos na Inglaterra, como protesto, após um policial norte-americano branco, matar por asfixia, com o joelho no pescoço, o negro George Floyd, de 40 anos, mesmo ele repetindo que não conseguia respirar.
NO ENTANTO, AS REGRAS DA FIFA proibem as seleções de apresentarem seus próprios desenhos de braçadeira para os jogos da Copa. E mais: deixam claro que todas devem usar as que forem fornecidas pela própria entidade, que criou e rege a Copa do Mundo desde a primeira, em 1930, no Uruguai.
A FEDERAÇÃO SUÍÇA manifestou interesse em que seu capitão, o meia Granit Xhaka, de 29 anos, usasse uma braçadeira em que se pudesse ver um coração com várias cores representando a diversidade da humanidade. O inglês Harry Kane, de 29 anos, artilheiro do Tottenham, e da Copa de 2018, compartilha do pensamento dos suíços.
Foto: Yahoo