ASSISTI AO ÚLTIMO JOGO DE PELÉ como profissional, na noite do sábado, 1 de outubro de 1977, no Giants Stadium, em New Jersey, 4º menor dos 50 estados dos Estados Unidos. Entre os 75 mil torcedores, estavam na tribuna, Jimmy Carter, 39º presidente dos Estados Unidos, e o campeoníssimo peso-pesado Cassius Clay.

PELÉ JOGOU O 1º TEMPO PELO COSMOS e marcou de falta o gol de empate, depois que Reinaldo fez o gol do Santos. No 2º tempo, Pelé jogou pelo Santos e foi substituído pelo meia peruano Ramon Mífflin, que marcou o gol da vitória do Cosmos logo aos 4 minutos, e recordava Didi, seu técnico na Copa do Mundo de 70.

ANTES DO JOGO, PELÉ fez um breve discurso, pedindo pelas crianças do mundo e que todos cultivassem o amor, “a coisa mais importante da vida”. Pelé fez outro pedido em inglês: “Please, say it with me three times: Love, love, love” (“Por favor, digam comigo três vezes: Amor, amor, amor”). Pedido atendido, e aplaudido.

COM PELÉ, NO COSMOS, jogavam os capitães campeões do mundo Carlos Alberto Torres (1970) e Franz Beckenbauer (1974), e o napolitano Giorgio Chinaglia, quatro vezes campeão estadunidense e maior artilheiro do Cosmos, com 193 gols em 213 jogos, entre 76 e 84, depois do 1º título italiano da romana Lazio em 1973.

NO COSMOS, PELÉ marcou 64 gols em 106 jogos, entre 75 e 77. Graças a ele, o futebol tornou-se popular nos Estados Unidos, com influência extraordinária entre os jovens. O clube publicou mensagem nas redes sociais, exaltando o brilho do maior jogador da história: “Seu nome será sempre sinônimo de arte e genialidade”.

PELÉ ESTREOU NO CINEMA, no filme Fuga para a vitória, em que quebrou o dedo mindinho do ator Sylvester Stallone, que atuou como goleiro: “Fui tentar defender um chute do Pelé e sofri a fratura. A bola parecia um canhão”. Também atuaram no filme o ator britânico Michael Caine e o ex-meia argentino Osvaldo Ardiles.

Fotos: Aventuras na História