Com o gol que marcou logo aos quatro minutos na noite de ontem (8), no Paraguai, Neymar igualou-se a Romário e a Zico, com 11 gols, como artilheiro da seleção nas eliminatórias. Mas é preciso que se estabeleça a diferença, pelo número de jogos que disputaram, a fim de que a estatistica seja correta.
ROMÁRIO – Com a média de 1,37 por jogo, Romário é o principal goleador brasileiro nas eliminatórias, com 11 gols marcados em 8 jogos. Depois dele, com a média de 1 gol por jogo, Zico marcou 11 gols em 11 jogos, e Neymar é o terceiro, com 11 gols em 18 jogos, média de 0.61 por jogo.
TOSTÃO – Um dos destaques da Copa de 70, o meia mineiro Tostão aparece em quarto entre os principais artilheiros brasileiros nas eliminatórias, com a média de 1.67 por jogo, com 10 gols em 6 jogos. Tostão está à frente de Ronaldo Fenômeno e Luis Fabiano, que fizeram 10 gols em 15 jogos, e mais ainda de Kaká, que marcou 10 gols, mas em 27 jogos.
RIVALDO – O meia Rivaldo, da seleção que ganhou a última Copa em 2002, marcou 9 gols em 19 jogos. Bebeto fez 7 gols em 11 jogos, e da seleção atual, Gabriel Jesus fez 7 gols em 14 jogos. Com o gol da noite de ontem (8), no Paraguai, Neymar completou 66 gols em 105 jogos e poderá superar os 77 gols de Pelé em jogos oficiais pela seleção, de vez que o total de 95 gols de Pelé inclui jogos não-oficiais.
“NÃO SOU HIPÓCRITA” – Mantendo a postura elegante e a linguagem de alto nível, Tite preferiu não responder, ao ser perguntado, após a vitória sobre o Paraguai, se entregaria o cargo, caso o presidente da CBF não tivesse sido afastado: “Não sou hipócrita nem alienado. Acima de tudo, sou profissional e realizo meu trabalho com empenho e decência”. Tite acrescentou: “Se, se, se for pensar em se, não dá para responder. Se eu não tivesse parado de jogar aos 27 anos, não seria técnico. Eu queria jogar até os 40 anos”. Tite era volante e perdeu a mobilidade de uma das pernas, em 1989, e até hoje não consegue flexionar um dos joelhos.
O TÉCNICO DA SELEÇÃO disse que queria muito ter ganhado a Copa de 2018, não pela glória pessoal e menos ainda por vaidade, mas porque se fosse campeão poderia até ter se despedido do futebol porque não teria mais o que ganhar: “Não me arrependo de ter continuado após 2018. Pelo contrário, fiquei feliz com a emoção muito forte da vibração de 70 mil torcedores na final da Copa América de 2019. Foi o meu primeiro jogo no Maracanã. Inesquecível”.