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O TERCEIRO TÉCNICO DO VASCO EM 2022 assume neste sábado (18), em Londrina, a equipe invicta e com vaga na Série A em 2023, com quatro vitórias e seis empates de José Ricardo, e duas vitórias de Emilio Faro. A primeira como visitante, ao ganhar do Náutico no Recife; a segunda sobre o líder Cruzeiro, em tarde maravilhosa de esplendor e festa da torcida vascaína, com seu colorido todo especial no Maracanã.

PELO FATO DE TER SIDO TÉCNICO DO FLAMENGO, o nome de Mauricio Souza foi recebido com certa rejeição de alguns vascaínos, provavelmente pelos mais novos, que não conhecem a história. Peço licença aos que me leem, para lembrar que o técnico recordista de oito títulos cariocas, só foi campeão no Flamengo e no Vasco, que usou como na base na seleção vice-campeã do mundo de 1950.

QUINZE ANOS MAIS NOVO QUE MAURÍCIO SOUZA, hoje aos 48, Flavio Costa foi técnico campeão aos 33 anos, em 1939, após ter sido meio-campo sem brilho, que aparecia mais pelo jogo duro. Mantido, mesmo sem ganhar nada em 40-41, quando o Fluminense foi bicampeão, Flávio Costa chegou ao auge, com o primeiro tricampeonato do Flamengo, em 42-43-44, que provocou reação no Vasco, então oito anos sem título.

O VASCO SE ESTRUTUROU DE TAL FORMA, que foi campeão invicto em 45, com o uruguaio Ondino Viera,  bicampeão em 40-41 no Fluminense, e também invicto em 47 e 49 com Flávio Costa, primeiro campeão no Maracanã, em 50, ano da inauguração do então maior estádio do mundo. O Expresso da Vitória do Vasco ganhou sete campeonatos em cinco anos, três com Flávio Costa, duas vezes invicto. 

MAURÍCIO SOUZA É ELOGIADO pelos que conhecem a qualidade do seu trabalho e assume em situação favorável, com o Vasco único invicto e classificado. Só com a participação decisiva e a força impressionante do torcedor, o técnico estreante poderá sequenciar o bom trabalho. Só há um nome em jogo, o do Vasco, que deve estar sempre em primeiro lugar, com a união de todos os verdadeiros vascaínos que amam o clube.

Foto: Papo na Colina