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O FLAMENGO SENTIRÁ MUITO a falta de Bruno Henrique, após a lesão no joelho direito, na corrida com o zagueiro Marllon, sem culpa alguma em sua queda no lance na área do Cuiabá. O atacante era a referência dos contra-ataques, principalmente pela esquerda, usando sempre a velocidade para criar jogadas de gol, além de ser também bom finalizador. O Flamengo não tem substituto à altura com essa precisão.

A IDEIA INICIAL DO TÉCNICO Dorival Junior, ainda sem ter o domínio do grupo, pelo pouco tempo de convívio, é a de escalar Vitinho, que de repente, e não mais que de repente, entrou em acentuado declínio, deixando de ser o atacante que ajudava a decidir com rapidez pelos dois lados do campo. Outro nome cogitado é o de Lázaro, mas sua caracteristica não se assemelha à de Bruno Henrique.

O FLAMENGO PODERIA TER SAÍDO com placar mais amplo, no 2 x 0 no Cuiabá, mas o aproveitamento nas das finalizações não acompanhou o mesmo nível da criatividade. E não é demais repetir, que a coincidência das três derrotas consecutivas, em que o Flamengo ficou longe de render bem, esteve em ligação direta com a ausência de Arrascaeta, enquanto disputava amistosos com a seleção uruguaia. 

AGORA, SEM BRUNO HENRIQUE, a tendência é que a velocidade diminua e o time sinta a falta de pique na puxada dos contra-ataques. Tão ruim quanto, é que isso contribuirá para sobrecarregar o meio-campo, setor que tem se portado sempre melhor na marcação do que no apoio. O jogo de amanhã (19), no Mineirão, servirá como primeira avaliação para o técnico tentar o melhor para a equipe sem Bruno Henrique.

Foto: UOL