Marrony da Silva Liberato é o nome completo do jovem de 20 anos, 1,84m, nascido em 5 de fevereiro de 1999, em Volta Redonda. A mãe gostava muito de duas duplas sertanejas – Bruno e Marrone, a mais famosa, e Jorge e Mateus – e, como o nome Marrony era mais simpático, ganhou a preferência para o registro do filho: registrou como Marrony, por não saber que o nome do cantor da dupla fosse escrito com y e não com e.

FÁBRICA DE CRAQUES – Marrony foi lançado aos 15 anos pelo pai, Baianinho, técnico do Santos, na final do torneio de pelada na várzea de Volta Redonda. Ele entrou quase no fim, fez o gol de empate e o Santos ganhou a segunda das três taças expostas em sua prateleira, nas decisão em pênaltis. 

Alegre e extrovertido, ele não faz por menos: “Minha família é uma fábrica de craques. Tenho um irmão zagueiro, um primo lateral e meu pai é o técnico”. E ele diz que o nome do time nada tem a ver com o Santos, da Vila Belmiro: “Santos é o sobrenome do outro primo, que foi homenageado com o nome do time”.

Marrony diz mais sobre o primo: “O Ricardo Santos joga muita bola, é craque pra valer, não é por ser meu primo, não. Minha família é uma fábrica de craques” – repete, ao dizer que “Neymar é meu ídolo, mas minha inspiração é o meu primo Ricardo, que joga muita bola”.

O primo de Marrony é do Cerezo Osaka desde 2016, depois de atuar nos suecos Kalmaar FF e Atvidabergs, onde foi artilheiro, e no norueguês Sogndal. Na carreira, 260 jogos, quase 100 gols. Ricardo Henrique da Silva dos Santos, 31 anos, 1,87m, tentou levar Marrony para o Japão, quando estava no Cerezo Osaka, mas a família preferiu que ele ficasse. Mesmo depois de não ter sido bem observado na Toca da Raposa, na curta passagem pelo Cruzeiro.

Foto: site netvasco