O Fluminense não fugiu ao lugar comum. Optou pela mesmice e demitiu o técnico. É sempre mais simples e muito mais fácil do que contratar bons jogadores, capazes de realmente reforçar o time, e não como uns, já mais perto da equipe de masters.
FRACO – Quem diz que o time do Fluminense é fraco, não sou eu, é a posição em que está, após 15 rodadas. Antepenúltimo com 13 dos 45 pontos disputados, só ganhou três jogos e perdeu nove. Tem a segunda defesa mais vazada, a primeira a levar gol do penúltimo, que ainda não havia marcado como visitante. E a culpa é do técnico.
ELEGANTE – Calmo e pausado no tom de voz, Fernando Diniz, profissional educado e de fino trato, soube se despedir com elegância. Não deixou de citar os nomes de quem mereceu respeito e apoio, ignorando a figura que mais fez pressão para que saísse. Uma figura, aliás, desprezível, ultrapassada e com imagem debilitada, como a do próprio futebol do clube.
EM RISCO – O Fluminense vai pôr em risco a classificação para as semifinais da Sul-Americana no jogo de depois de amanhã (22), na Arena Corinthians, diante de adversário em ascensão no Campeonato Brasileiro. É possível que o resultado nem mesmo permita a reação no jogo de volta, se o time mantiver o baixo nível que vem apresentando.
NOVO TÉCNICO – Há nomes em especulação, embora o de Abel Braga, mais identificado com o clube, seja o preferido. Não deixará de causar estranheza se aceitar, porque sempre disse que gosta de iniciar na pré-temporada e não com a bola rolando. Seja ele ou outro, não se pode esperar tanto. O time do Fluminense é fraco. Muito fraco.
Foto: Uol Esporte