O TÍTULO DESTA MATÉRIA é do comentário do vascaíno Marcello Oliveira, diretor-tesoureiro da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, enviado ao blogdotamanini, repórter e assessor de imprensa de muito conceito nas camadas elevadas de Brasilia, que nos reenviou como seguidor do nosso trabalho.
“DESDE A DÉCADA DE 80, pelo menos, assisto in loco a essas demonstrações de selvageria e covardia em Vasco x Flamengo. Nesta última, o saldo foi de dois hospitalizados em estado grave, um morto e cem ônibus vandalizados. Uma das mães narrou que seu filho “sofreu várias pancadas na cabeça” e prosseguiu “eles acharam que tinham matado ele e comemorado”. Isso não faz mais sentido (aliás, nunca fez).
“O Estado, a PM e os Clubes precisam encontrar uma saída definitiva: o monitoramento de torcidas organizadas, o treinamento da tropa, a criação (ou aprimoramento) de um grupamento especializado com o apoio dos times. Já seria um começo. Identificação e banimento dos agressores dos estádios, também ajudaria. O investimento, qualquer que seja ele, será muito menor que o das vidas perdidas e dos danos materiais sofridos por causa de um simples jogo de futebol”.
O RELATO DO VASCAÍNO Marcello Oliveira, diretor-tesoureiro da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, é correto. Agradeço ao tricolor Irineu Tamanini pelo envio, e compartilho das sugestões para que os estádios sejam frequentados só por gente civilizada e educada. Lugar de bandido é na cadeia, de onde saem em pouco tempo, quase sempre defendidos por advogados dos próprios clubes, o que é outra vergonha.
Foto: Coluna do Fla