A VITÓRIA sobre a Bélgica por 2 x 0, na noite de hoje ( 9 ), no estádio Groupama, em Lyon, representou não só a vice-liderança do Grupo 2 da Liga das Nações para a França, mas um alívio para o técnico Didier Deschamps, sob forte pressão, desde 6ª feira, após levar a virada da Itália.

O TÉCNICO foi vaiado pelos 53 mil torcedores, ao aparecer no telão e ter o nome anunciado, mas confiou na mudança radical na escalação, em que só manteve o goleiro Maignan, o zagueiro Saliba e o volante Kanté. Entre os intocáveis, barrou o meia Griezmann e o atacante Mbappé.

A FRANÇA fez uma exibição segura, dominando amplamente a Bélgica, e marcando um gol em cada tempo do jogo de bom nível disciplinar, bem apitado pelo alemão Tobias Stieler, com 18 faltas (8 dos franceses), e por faltas corriqueiras, dois cartões amarelos para cada seleção.

OS GOLS foram de destaques do PSG. O atacante Kolo Muani, de 25 anos, marcou o primeiro aos 29, e foi substituído por Mbappé aos 21 minutos do 2º tempo, depois que o ponta Ousmane Dembélé, de 27 anos, fez o 2º gol, voltando a marcar pela seleção, desde março de 2021. Belo jejum.

DIDIER DESCHAMPS, de 55 anos, foi um volante notável, que vi de perto na final da primeira Copa que a França ganhou, com 3 x 0 no Brasil, em 1998. Em 2000 foi campeão da Eurocopa, e em 2018 tornou-se o terceiro campeão do mundo como jogador e técnico, depois de Zagallo e Beckenbauer.

A VITÓRIA DE HOJE ( 9 ) acalmou os ânimos, quando parte da crônica francesa já começava a especular em torno de Zidane, sem trabalho desde maio de 2021, quando saiu do Real Madrid. Deschamps fez 103 jogos pela seleção, entre 1989 e 2000. Tricampeão italiano pela Juventus, com 180 jogos, entre 94 e 99, ganhou também a Champions em 2000.

AMANHÃ ( 10 ), na penúltima data Fifa de 2024, um outro grande jogo, valendo a liderança do Grupo 3 da Liga das Nações: Holanda x Alemanha, na Arena Johan Cruyff, em Amsterdam, bela capital holandesa. As duas seleções estrearam goleando: Holanda 5 x 2 Bósnia, Alemanha 5 x 0 Hungria.

Fotos: FRANCK FIFE / AFP e Olivier CHASSIGNOLE / AFP