O FLUMINENSE projeta 100% de aproveitamento nos cinco jogos do mês de seus 121 anos de fundação (21/7/1902), ao abrir a 13ª rodada do Campeonato Brasileiro com o São Paulo, na tarde deste sábado (1), no Morumbi, com mais de 35 mil torcedores. Mesmo sem poder ficar na área técnica, por cumprir a quarta suspensão por expulsões, o técnico Fernando Diniz diz que “não se trata de utopia porque a equipe tem plenas condições de alcançar o objetivo”.
NA SEQUÊNCIA, dois jogos no Maracanã, dia 9 com o Internacional, único brasileiro invicto na fase de grupos da Libertadores, e em ascensão no Campeonato Brasileiro, hoje 6º com 20 pontos, e o Fla-Flu, dia 16. Os dois últimos jogos de julho serão sábado, dia 22, como visitante com o Coritiba, e dia 29, com o Santos, no Maracanã, palco também do primeiro grande jogo de agosto, 4ª feira (2), com o Palmeiras, líder geral de pontos da Libertadores.
5º COLOCADO com 21 pontos, 6 vitórias, 3 derrotas, 3 empates, saldo de 6 gols (19 a 13), o Fluminense, hoje (1), não terá Nino, mas tem outro pernambucano, Felipe Andade, de 21 anos, 1,83m, da seleção Sub-23, compondo a zaga com o capitão Felipe Melo, quase o dobro de sua idade, com 40 anos, feitos na última 2ª feira (26). Outra ausência será a do baiano André, com dores musculares, que será substituído pelo volante paulista Martinelli, da safra jovem de 21 anos.
11º COM 18 PONTOS, 5 vitórias, 4 derrotas, 3 empates, saldo de 4 gols (17 a 13), o São Paulo também terá dois desfalques: o zagueiro paulista Lucas Beraldo, de 19 anos, lesionado no tornozelo, entrando o argentino Alan Franco, de 26 anos, 1,86m, e o argentino Calleri, de 29 anos, com dores nas costas, após sofrer uma joelhada. O terceiro maior artilheiro estrangeiro do São Paulo será substituído pelo paulistano Juan, de 21 anos, outra boa revelação do clube.
O LATERAL MARCELO completa o 12º jogo, depois de 16 anos de vitórias, recordes de jogos e títulos no Real Madrid, muito feliz em voltar ao clube do coração e em que foi bem formado na base da escolinha de Xerém: “Eu saí bem jovem do Fluminense, mas o Fluminense nunca saiu de mim”, resume, invicto, após 8 vitórias, 3 empates, lembrando: “Voltei campeão carioca pela primeira vez e agora quero o Brasileiro e a Libertadores”.
SERÁ O SÉTIMO JOGO do Fluminense como visitante no Brasileiro de 2023 e o time tenta a terceira vitória, depois de 3 x 0 no América Mineiro, na estreia, e 2 x 0 no Cruzeiro. O único empate foi com o Goiás (2 x 2), e as derrotas para o Fortaleza (4 x 2), Corinthians (2 x 0), Botafogo (1 x 0). O São Paulo ainda não empatou no Morumbi: ganhou cinco jogos, dois sem sofrer gol, e a única derrota foi no clássico com o Palmeiras (2 x 0).
O FLUMINENSE foi o 1º do Grupo D da Libertadores, com atuação histórica na goleada sobre o River por 5 x 1, em noite de delírio no Maracanã, e o São Paulo, invicto, não só foi o 1º do Grupo D da Sul-Americana, mas também o único dos 32 times que não sofreu gol, e marcou 13 em seis jogos. A expectativa é de grande jogo na tarde deste primeiro sábado de julho de 2023 no Morumbi, com arbitragem do gaúcho Anderson Luis Daronco, de 42 anos.
GOL DE PEIXINHO – O Morumbi foi inaugurado no domingo, 2 de outubro de 1960, com vitória do São Paulo no amistoso com o Sporting de Lisboa, diante de 70 mil torcedores, por 1 x 0, quando nasceu a expressão “gol de peixinho”. Arnaldo Poffo Garcia, ponta-direita, autor do gol aos 12 minutos do 1º tempo, deu “um mergulho” para completar de cabeça o cruzamento do ponta-esquerda maranhense Canhoteiro, dos melhores de sempre.
A EXPRESSÃO “gol de peixinho” não foi por causa do “mergulho”, mas porque seu pai, Arnaldo Alves Garcia, ex-ponta-direita do Santos e artilheiro do Campeonato Paulista de 1940, com 21 gols pelo Ypiranga, tinha o apelido de Peixe. Foi o 1º gol de Peixinho, que marcou 61 em 19 jogos pelo São Paulo, e recorda que voltou de bonde pra casa, após a festa de inauguração do Morumbi. Hoje, aos 82 anos, Peixinho tem uma escolinha de futebol em Piracicaba, a 157 km da capital.