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Alegra-me registrar o aniversário de 67 anos, neste domingo, 22 de março de 2020, de Eduardo Bandeira de Mello, que montou a base sólida do sucesso de 2019 do Flamengo. Presidente de janeiro de 2013 a dezembro de 2018, ele promoveu, em dois mandatos consecutivos, a mais ampla reestruturação administrativa e financeira da história de 125 anos do clube. Em harmonia com todos os vice-presidentes, cujo apoio faz questão de ressaltar, Bandeira controlou as dívidas e aumentou as fontes de receita.

SUPERÁVIT – Entre 2014 e 2018, a administração Eduardo Bandeira de Mello, com equilíbrio e inteligência, gerou superávit acima de 500 milhões de reais. O Flamengo quitou muitos impostos; reduziu empréstimos bancários e baixou praticamente a zero as inúmeras dívidas trabalhistas. É bom dizer, em resumo, com todas as letras maiúsculas: Eduardo Bandeira de Mello resgatou a credibilidade da valiosa marca Flamengo!

INVESTIMENTO – Ao término de seus dois mandatos, Bandeira deixou o Flamengo com as dívidas praticamente zeradas, e o mais importante para o sucessor: 100 milhões de reais, bem separados, nota sobre nota, para os investimentos no futebol, que enfrentou sacrifícios, que ele soube vencer e os torcedores souberam entender. Bandeira deixou também o suporte para que o clube pudesse contratar um técnico estrangeiro, a peso de euros.

SÓ TRABALHO – A meu pedido, Eduardo Bandeira de Mello resumiu: “Nos meus mandatos, de 2013 a 2018, não houve milagre; houve muito trabalho, desenvolvido com uma gestão responsável e com a implantação do profissionalismo no clube. Nada foi feito só por mim, mas por uma equipe correta, que se dedicou com o máximo em aplicação e consciência. Sou grato e reconhecido a todos os vice-presidentes e aos diretores-executivos que me acompanhar nesses seis anos tão importante na história do Flamengo”.

A TORCIDA – Bandeira ressalta como fundamental a compreensão da imensa torcida, que ele trata com todo carinho como “a minha querida Nação rubro-negra”. O ex-presidente destaca: “Todos os torcedores do Flamengo tiveram muita paciência e entenderam que o sacrifício era preciso na área esportiva para que o clube resgatasse seus enormes passivos financeiro, ético e moral. Hoje eles estão vendo o resultado do que foi planejado”.

24 TÍTULOS – O Flamengo foi vice-campeão brasileiro de 2018 e durante a gestão de seis anos de Bandeira, mesmo priorizando a solução de outros problemas, foi campeão da Copa do Brasil 2013; campeão carioca 2014 e 2017; tri do torneio Superclássico 2013-14-15; vice sul-americano sub-17 e campeão brasileiro sub-18. Nos Jogos Rio 2016, o Flamengo foi, de todos os clubes da Série A, o que mais cedeu atletas ao Brasil. Ao todo, 24 títulos com Bandeira.

TETRA – Depois de quatro anos parado, o futebol feminino voltou a brilhar no Flamengo, em parceria com a Marinha. O Flamengo venceu a decisão com o Rio Preto, tornando-se, fora do estado de São Paulo, o primeiro campeão brasileiro. De 2013 a 2016, o Flamengo foi tetra do NBB e ganhou, com cestas memoráveis de três pontos, a Liga das Américas e o Mundial de clubes de 2014.

PRIORIDADE – Em junho de 2016 o presidente Eduardo Bandeira de Melo agradeceu o convite da CBF para chefiar a delegação à Copa América Centenário, nos Estados Unidos. A prioridade dele era o Flamengo. Não à toa, ganhou os prêmios de Melhor Gestão de Clubes 2014 e 2015; administrador e presidente do ano em 2017. Bom dizer: Bandeira é formado em Administração de Empresas pela UFRJ e durante 35 anos chefiou o Departamento do Meio Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Foto: Coluna do Fla