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O zagueiro David Luiz, de 33 anos, esteve ontem (17) no Etihad Stadium, com falhas e expulsão de campo, bem pior do que nos 7 x 1 da terça, 8 de julho de 2014, no Mineirão, quando a Alemanha eliminou o Brasil da Copa do Mundo de 2014. Em seu jogo 33 pelo Arsenal, de Londres, derrotado (3 x 0) como visitante pelo vice-líder Manchester City, ele só entrou porque o zagueiro espanhol Pablo Mari, comprado do Flamengo, saiu contundido aos 24 do primeiro tempo. E sua atuação foi desastrosa.

DAVID LUIZ falhou feio no lance do primeiro gol, aos 47 do primeiro tempo, quando errou o tempo de bola no cruzamento do volante belga De Bruyne e deu a Sterling, que não fazia gol há doze jogos, a chance da vantagem do Manchester City, antes da saída para o intervalo. Mal o segundo tempo havia iniciado e seu time tentava o empate, David Luiz perdeu na corrida para Sterling e o puxou pela camisa. No ato, o árbitro Anthony Taylor marcou o pênalti e o expulsou.

O ZAGUEIRO brasileiro assumiu a culpa pela sétima derrota do Arsenal, nono colocado com 40 pontos em 29 rodadas e com saldo de apenas 1 gol (40 x 39). O City fez 2 x 0 aos sete minutos do segundo tempo, na cobrança com categoria do belga De Bruyne, e nos acréscimos, aos 47, o meia inglês Phil Foden, de 20 anos, marcou o terceiro gol. Décima nona vitória do City, 60 pontos, menos  22 que o líder e virtual campeão Liverpool (82), que faz domingo o clássico da cidade com o Everton, décimo segundo com 37, no Goodison Park. É o time do brasileiro Richarlison, com saldo negativo de nove gols (37 a 46).

DAVID LUIZ está na Europa desde 2007, quando saiu do Vitória, de Salvador, para o Benfica, passou duas vezes pelo londrino Chelsea FC – 248 jogos – e pelo Paris Saint Germain, com 90 jogos. Nenhum de seus 503 jogos na Europa foi tão desastroso quanto o de ontem (17) na derrota para o Manchester City. Foi seu jogo 33 pelo Arsenal, que o vinha deixando na reserva, de vez que o espanhol Pablo Mari vinha cumprindo atuações bem mais seguras.

PROTESTO – O retorno da Premier League foi marcado pelo protesto antirracista dos jogadores do Aston Villa e do Sheffield United, que se ajoelharam em volta do grande círculo do gramado do Villa Park, no distrito de Aston, cidade de Birmingham, a segunda maior do Reino Unido, a 204 km de Londres. A manifestação foi em apoio ao Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), com homenagem especial ao afro-americano George Floyd, morto por um policial branco em 25 de maio em Minneapolis.

SEM PUNIÇÃO – Greg Allison Clarke, de 62 anos, presidente da Associação Inglesa de Futebol, determinou aos árbitros que até o final do campeonato não façam advertência aos jogadores por manifestações racistas, inclusive em comemoração de gol. Clarke é influente homem de negócios como presidente de diversas empresas de capital privado no Reino Unido, depois de ter atuado muitos anos à frente de empresas de Comunicação.

Fotos: Matt McNulty – Manchester City/Manchester City FC via Getty Images, Metropoles, Diário do Nordeste, UOL Esportes, Galácticos Online.