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Torcedor fanático do clube, Luiz Henrique Mandetta, quadragésimo sétimo ministro da Saúde, ganhou aplausos e milhares de mensagens de torcedores do Botafogo, ao deixar o cargo ontem (16), após um ano e quatro meses, com atuação pautada pelo equilíbrio e eficiência, preservando a vida humana com o isolamento social. Mandetta referiu-se ao Botafogo durante a videoconferência organizada pelo Fórum Inovação Saúde, horas antes de sair.

VOLTA COM TÍTULO – O ex-ministro disse que “quando o Maracanã for reaberto, com o Botafogo lotando o estádio e  comemorando mais um título, tudo voltará a ser alegria”. Nascido em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, Mandetta tinha só quatro anos quando o Botafogo foi bicampeão em 67-68: “Não vi, mas já li tudo sobre a história dos dois primeiros títulos cariocas do Zagallo, comandando a SeleFogo” – disse, sorrindo.

NO CORAÇÃO – O ex-ministro Mandetta ressaltou que seu maior predicado em gerenciar crises a vida inteira foi o de ser torcedor do Botafogo: “Gosto do Botafogo porque o Botafogo é a própria história do futebol brasileiro. Quando ganhamos as duas primeiras Copas, lá estavam Nilton Santos, Didi, Garrincha, Zagallo, e quando fomos tri, lá estava o Zagallo comandando e o Jairzinho fazendo gol em todos os jogos” – recordou Mandetta.

MONTENEGRO – O presidente do Comitê Executivo do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, voltou a dizer na noite de ontem (16) que “o clube só retorna ao futebol quando as autoridades de Saúde derem o aval”. Ele fez questão de reafirmar: “O Botafogo é um clube responsável. A Federação pode querer que os jogos voltem logo, mas o Botafogo só entra em campo com segurança. A vida humana está acima de tudo”.

SEM PRESSÃO – Carlos Augusto Montenegro deixou claro que “o Botafogo não cede à pressão, seja de quem for. O Botafogo é um clube responsável e vai continuar dando prioridade à preservação da vida humana. Nada é mais importante”. Montenegro era o presidente do Botafogo quando o time ganhou o Campeonato Brasileiro de 95, e teve participação ativa na conquista do Campeonato Carioca de 2006″. Ele foi também o responsável pela volta à sede de General Severiano.