O BOTAFOGO confirmou a vaga na quarta final brasileira da Libertadores, ao vencer o Peñarol (6 x 3) no placar agregado da semifinal, mesmo perdendo o jogo de volta por 3 x 1 da noite de ontem (30), no estádio Centenário, em Montevidéu, sob forte esquema de segurança.

EM JOGO TENSO e com uma expulsão de cada time, o Botafogo soube tirar proveito da goleada histórica por 5 x 0, na semana anterior, no estádio Nilton Santos, para decidir pela primeira vez a Libertadores. O Botafogo é o Rio, pelo segundo ano consecutivo, na grande final.

BOTAFOGO E ATLÉTICO decidirão a Libertadores em final inédita, com o time mineiro tentando o segundo título, onze anos depois de ter sido campeão em 2013, vencendo o Olímpia, do Paraguai. O Botafogo vai à primeira final, após duas eliminações nas semifinais, em 1963 e 1973.

COM UM BELO GOL de fora da área, no ângulo esquerdo, o ponta uruguaio Jaime Báez abriu o placar aos 31 minutos. Na saída para o intervalo, o goleiro Aguerre foi expulso, ao pisar no pé de John, goleiro do Botafogo. O técnico Diego Aguerre tirou o volante Garcia e colocou o goleiro reserva De Amores.

O BOTAFOGO voltou do intervalo com o meia argentino Tiago Almada no lugar de Mateus Martins, mas o Peñarol ampliou a vantagem com outro gol de Jaime Báez aos 21, quatro minutos após o lateral uruguaio Mateo Ponte, do Botafogo, ser expulso por duas faltas.

O GOL DO BOTAFOGO foi de Tiago Almada aos 41, após grande arrancada e tabelinha com Marlon. O Peñarol ainda marcou o 3º, aos 43, com o atacante uruguaio Facundo Batista, emprestado pelo Necaxa, do México, mas mesmo com os seis minutos de acréscimos, o Botafogo comemorou.

OS FINALISTAS: Jhon, Vitinho (Mateo Ponte), Bastos (Allan), Adryelson e Alex Telles; Danilo, Marlon e Tchê Tchê (Eduardo); Mateus Martins (Tiago Almada), Tiquinho e Savarino (Barboza). Os jogadores e a comissão técnica comemoraram agradecendo com aplausos aos torcedores.

Fotos: Vítor Silva/Botafogo e DANTE FERNANDEZ / AFP