A QUARTA DECISÃO seguida entre equipes do mesmo país, vai além do sexto título brasileiro consecutivo, que Botafogo ou Atlético ganhará sábado (30), no Estádio Monumental de Buenos Aires. Será a primeira final da Libertadores de equipes da SAF (Sociedade Anônima de Futebol).
O BOTAFOGO adotou a SAF em março de 2022, pela gestão pessoal de John Textor, empresário norte-americano de 59 anos, dono da Eagle Football Holdings, que já controlava o Olympique Lyon (França), Molenbeek (Bélgica) e parte do Crystal Palace (Inglaterra).
HÁ TRÊS ANOS, o Botafogo devia mais de 300 milhões de dólares, e o Atlético, quase 200 milhões. Os caminhos da recuperação foram bem diferentes: o Botafogo confiou em um bom empresário, e o Atlético teve o apoio de quatro executivos, que se tornaram credores do clube.
EM MARÇO DE 2022, John Textor investiu 81 milhões de dólares (R$400 milhões), e os quatro fanáticos pelo Atlético, que preservam o anonimato, assumiram 100% da dívida, em torno de 193 milhões de dólares (R$1.800 milhões). Em 2024, o Botafogo estabeleceu recordes de investimento.
O BOTAFOGO ainda não ganhou nada, mas Textor já comemora tudo o que foi feito. O Botafogo sequer tinha o mínimo de estrutura para treinar, e hoje está bem perto de dois títulos importantes e ambicionados, de campeão brasileiro, depois de 29 anos, e da Libertadores, em que nunca havia chegado tão perto.
SE GANHAR A LIBERTADORES, o Botafogo estará no 1º Super Mundial de Clubes da Fifa, de 15 de junho a 13 de julho, nos Estados Unidos. Se ganhar o Brasileiro, estará na primeira decisão de 2025, a da Supercopa do Brasil, domingo, 2 de fevereiro, no Mangueirão, em Belém, com o Flamengo, campeão da Copa do Brasil.
Fotos: terra