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A INDICAÇÃO DOS ÁRBITROS Wilton Pereira Sampaio, de 40 anos, da Federação Goiana, e Raphael Claus, de 42 anos, da Federação Paulista, feita nesta 5ª feira (19) pela FIFA, que selecionou 129 árbitros para a Copa do Mundo de 2022, apenas confirmou a informação que antecipei desde junho de 2021, com base em contatos permanentes com integrantes das comissões de arbitragem da CBF e da Conmebol.

ÁRBITRO FIFA DESDE 2013, um ano depois de ter sido o melhor do Campeonato Brasileiro, Wilton Pereira Sampaio desfruta de muito conceito na Confederação Sul-Americana, desde quando a comissão de arbitragem era presidida pelo ex-árbitro paulista Wilson Luis Seneme, que realizou excelente trabalho. Wilton Pereira Sampaio é um árbitro de muita postura e de elevado nível técnico.

ÁRBITRO FIFA DESDE 2015, o paulista Raphael Claus, com atuações em jogos de seleções sul-americanas e europeias sub-20, apitou as últimas quatro finais do Campeonato Paulista. Natural de Santa Bárbara do Oeste, foi soldado do Exército, integrante das baterias de comando, onde aprendeu os rigores da disciplina, que aplica nos jogos que apita. 

PREPARAÇÃO NA EUROPA – O presidente Gianni Infantino, da FIFA, suíço-italiano de 52 anos, quer que a Copa do Mundo de 2022, última com 32 seleções, seja modelo de organização. Ele autorizou o ex-árbitro Pierluigi Collina, de 62 anos, que dirige a comissão de arbitragem, a realizar a preparação dos 129 árbitros no verão europeu de julho, em local a ser ainda confirmado. Bom lembrar: Collina apitou a final da última Copa que o Brasil ganhou – 2 x 0 na Alemanha – em 2002, no Japão.

POUCOS SE LEMBRAM, mas a única Copa em que o Brasil teve mais de um árbitro, foi a primeira, que promoveu, em 1950, e cada um só dirigiu um jogo. O paraense Alberto da Gama Malcher apitou Espanha 2 x 0 Chile; o carioca Mario Gonçalves Vianna dirigiu Espanha 3 x 1 Estados Unidos, e o paulista Mario Gardelli apitou Chile 5 x 2 Estados Unidos. Alegra-me recordar: enquanto repórter, trabalhei com Malcher e Mario, primeiros comentaristas de arbitragem do rádio no início dos anos 60.

Foto: UOL