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A SELEÇÃO BRASILEIRA usará o chamado uniforme número 1 – meia branca, calção azul, camisa amarela-, nos dois primeiros jogos da Copa de 2022, com a Sérvia, dia 24, e com a Suíça, dia 28 -, mas o terceiro jogo da fase de grupos, com a seleção de Camarões, dia 2 de dezembro, será com meia azul, calção branco, camisa azul.

A CAMISA AZUL não foi usada pela primeira vez na final de 29 de junho de 1958, quando o Brasil ganhou a primeira Copa, porque a Suécia tinha o direito de jogar de camisa amarela. A camisa azul foi usada na Copa de 1938, quando o Brasil ficou em 3º, então sua melhor posição, e teve pela primeira vez o artilheiro, Leônidas da Silva, com 8 gols.

A CAMISA ERA BRANCA, no primeiro jogo, o amistoso que perdeu para a Argentina por 3 x 0, domingo, 20 de setembro de 1914, diante de 18 mil torcedores no estádio do Club Gimnasia y Esgrima, em Buenos Aires. Os jogos da 1ª Copa, em 1930, com Iugoslávia (1 x 2) e Bolívia (4 x 0) foram de camisa branca, como no único jogo da 2ª Copa, em 1934, com a Espanha (3 x 1).

A CAMISA BRANCA deixou de ser usada depois da virada do Uruguai (2 x 1), no domingo, 16 de julho de 50, com mais de 200 mil torcedores no Maracanã. A camisa deu azar, e na Copa de 54 a seleção estreou a amarela e foi eliminada pela Hungria (4 x 2) nas quartas de final. 

Maracanã, 16 de julho de 1950, última foto da seleção de camisa branca. Barbosa, Augusto (c), Danilo, Juvenal, Bauer e Bigode. Agachados, massagista Johnson, Friaça (autor do gol), Zizinho, Ademir, Jair, Chico e o massagista Mario Américo. 

A SELEÇÃO SÓ TROCOU a amarela pela azul na final de 58, e a amarela voltou a ser usada em toda a campanha do bi, em 62, e nos três jogos da Copa de 66, em que só ganhou da Bulgária na estreia por 2 x 0, no último de Garrincha e Pelé, que nunca perderam juntos. 

AS TRÊS ESTRELAS, acima do escudo, foram a novidade da camisa na Copa de 74, em que a azul só foi usada na derrota (2 x 0) para a Holanda, com o capitão Luis Pereira expulso. O ramo de café foi a novidade da camisa na Copa de 86, com o patrocínio do IBC conseguido com o prestígio pessoal do presidente Giulite Coutinho, da já CBF.

O AMARELO foi mais forte no 4º título, em 94, quando a seleção usou a última camisa, bem pesada, de algodão, passando a 100% poliester em 98. O amarelo foi mantido em 2002, ano da 5ª, e até agora, última Copa, e em 2006, e o modelo azul de 2010 homenageou o da primeira Copa que o Brasil ganhou em 58.

Fotos: Show de Camisas, Goal e GQ Brasil