O BRASIL É AMPLO FAVORITO do jogo da noite de hoje (12), o 14º em eliminatórias com o Peru, no Estádio Nacional de Lima. Dos 13, nove vitórias brasileiras e quatro empates, e em Copas do Mundo, o Brasil venceu os dois jogos: 4 x 2 em Guadalajara (1970) e 3 x 0 em Mendoza, Argentina (1978). No retrospecto geral de 50 jogos, 36 vitórias do Brasil, 5 do Peru e 9 empates. O jogo desta 3ª feira (12) será apitado pelo argentino Fernando Rapallini, de 45 anos, Fifa desde 2014.
ÚNICO VISITANTE que não perdeu na estreia das eliminatórias para a Copa de 2026, o Peru ficou no 0 x 0 com o Paraguai, em Ciudad del Este, onde o goleiro Pedro Gallese, de 33 anos, 1,90m, teve atuação destacada, com cinco boas defesas. Ele fez curta passagem de 16 jogos pelo Atlético Mineiro, em 2009, e se sobressaiu na Copa América de 2015. Após três anos no Vera Cruz, do México, saiu em 2020 para o Orlando City, da Liga dos Estados Unidos, onde segue brilhando.
A SELEÇÃO BRASILEIRA iniciará com a mesma formação dos 5 x 1 sobre a Bolívia, na estreia do técnico Fernando Diniz: Ederson, Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; Casemiro (c), Bruno Guimarães e Neymar; Raphinha, Richarlison e Rodrygo. Peru: Pedro Gallese, Aldo Corzo, Callens, Abram e Marcos Lopez; Tapia, Yotun, Andy Polo e Peña; André Carrillo e Paolo Guerrero, ex- Corinthians, Flamengo e Internacional.
O TÉCNICO PERUANO Juan Reynoso, de 53 anos, foi zagueiro da seleção em 84 jogos e marcou 5 gols, entre 1986 e 2000, tornando-se um dos capitães mais longevos. Ele vai escalar o terceiro lateral-esquerdo, Marcos Lopez, de 23 anos, do holandês Feyenoord, porque o titular Luis Advíncula, de 33 anos, do Boca Juniors, foi expulso no 0 x 0 com o Paraguai, e o reserva Miguel Trauco, de 31 anos, ex-Flamengo (2017-19), está se recuperando de lesão muscular.
O BRASIL x PERU MAIS MARCANTE foi o da classificação para a conquista da 1ª Copa do Mundo, com 121 mil pagantes no Maracanã, na tarde do domingo, 21 de abril de 1957: 1 x 0, gol de Didi, de falta, que batizou de folha-seca, aos 38 minutos do 1º tempo. No gol à esquerda da tribuna de honra, o goleiro Rafael Asca não teve como saltar para tentar a defesa; só olhou a bola descair no canto esquerdo, após encobrir a barreira.
A SELEÇÃO BRASILEIRA, no 4-2-2 da época, Gilmar, Djalma Santos, Bellini (c), Zózimo e Nilton Santos; Roberto e Didi; Joel, Evaristo, Indio e Garrincha -, era dirigida pelo gaúcho Oswaldo Brandão, que a comandou em três ocasiões, em 40 jogos, com 27 vitórias. Enquanto repórter, cobri o bom trabalho dele na conquista do Torneio do Bicentenário dos Estados Unidos, em 1976, com 4 x 1 na Itália, na final em New Haven, e nas eliminatórias para a Copa de 78.