A paranaense Edina Alves Batista, de 41 anos, entrará na história da Copa Libertadores, como primeira mulher a apitar um jogo, que terá trio feminino completo, com as assistentes Neuza Inês Back, catarinense de 36 anos, e Cindy Nahuelcoy, chilena de 33 anos, em Defensa y Justicia x Independiente del Valle, pela última rodada da fase de grupos, na próxima quinta (27). O jogo está sem local definido porque a Argentina decidiu estabelecer confinamento até o dia 30, em quase todas as cidades do país.
ALÉM DE EDINA no apito, Neuza e Cindy nas bandeirinhas, o jogo terá complemento feminino, com a quarta árbitra Maria Belén Carvajal, chilena de 37 anos; a supervisora de árbitragem Sabrina Lois, argentina de 38 anos, e a consultora de video Ana Paula Oliveira, paulista de 42 anos, que assistirá de casa, em virtude de o VAR não ser instalado nos estádios na fase de grupos. A Confederação Sul-Americana está decidindo sobre o local do jogo, que poderá ser no Paraguai.
14 ANOS DEPOIS – Edina Alves Batista, professora de educação física, passou por todas as séries da arbitragem e o primeiro jogo da Série A que apitou foi CSA 1 x 0 Goiás, em 27 de maio de 2019, em noite de muita chuva no estádio Rei Pelé, em Maceió, 14 anos depois que a paulista Silvia Regina Oliveira havia sido a última a atuar, em 2005. Edina é de Goiorê, município a 567 km da capital Curitiba, mas vive em São Paulo. Árbitra da Federação Paulista, do quadro nacional da CBF e da FIFA desde 2016.
BOAS ATUAÇÕES – Edina e Neuza cumprem boas atuações em jogos internacionais desde a Copa América Feminina em 2018. Em 2019, no Mundial Feminino da França, onde também participou a assistente Tatiana Sacilatti. No Mundial Feminino de 2019, na França, Edina e Neuza tiveram excelente desempenho na semifinal Estados Unidos 2 x 1 Inglaterra. Em janeiro de 2021 foram as primeiras em competição masculina da FIFA, no Mundial de clubes do Catar, onde não será surpresa, se estiverem em 2022 como primeiras brasileiras na arbitragem de uma Copa do Mundo.
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