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A Juventus de Turim, um dos clubes mais ricos do mundo, comprado em 1923 pela família Agnelli, dona da Fiat, Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Jeep e outras marcas -, com fortuna avaliada em 13 bilhões de euros, passando de pai para filho, é dirigida desde 2010 por Andrea Agnelli, de 45 anos, sucessor de Umberto (1995-62), Edoardo (1923-25) e Gianni (1947-54), e vê cair em 2020-2021 a liderança de nove anos consecutivos, em que se consolidou como recordista de 36 títulos de campeão italiano. 

A QUEDA – Em contraste com os nove títulos italianos consecutivos, desde 2011-12, seu único invicto, a Velha Senhora, como a Juventus é tratada, por ser o clube mais antigo, fundado em 1/11/1897, não se conforma em ser só duas vezes campeã da Europa, em 84-85 e 95-96, com tanto dinheiro de que dispõe. O executivo Andre Agnelli, presidente do clube, foi em seu jatinho às ilhas gregas, onde Cristiano Ronaldo passava férias, e investiu 100 milhões de euros para tirá-lo do Real Madrid.

DOMÉSTICO – Consagrado no Real Madrid, com mais gols (450) do que jogos (438); três Mundiais de clubes e quatro Ligas dos Campeões,  Cristiano Ronaldo, desde a estreia na Juventus, em 17/8/2018, tornou-se artilheiro doméstico, com 37 gols – recorde do clube -, no Italiano 2019-20. Mesmo com todos os investimentos, a Juventus não conseguiu avançar no maior torneio de clubes do mundo. Uma frustração para o seu presidente e para o seu artilheiro.

PODE SER PIOR – Sem o décimo scudetto consecutivo, 2020-2021 pode ser pior. A 16 pontos da líder Inter de Milão, que ontem (1) ganhou por 2 x 0 do Crotone, e é virtual campeã, a Juventus que hoje (2) visita a Udinese, está em quinto lugar, com 66 pontos, igual ao Napoli, mas fora da próxima Champions (classificam-se quatro do Italiano). O Milan, recordista italiano da Champions, manteve a vice-liderança, ao vencer (2 x 0), em seu San Siro, o Benevento, na tarde de ontem (1).

ANTECIPADO – A Inter pode comemorar neste primeiro domingo (2) de maio o décimo nono título de sua história, tornando-se a segunda maior campeã italiana, se a Atalanta, em terceiro com 68 pontos, não ganhar do Sassuolo, no estádio Ezio Scida. A derrota da Atalanta seria também sob medida para o Milan, que se consolidaria na vice-liderança e ganharia ainda mais fôlego para o clássico do próximo sábado (8), em Turim, com a Juventus. 

NEYMAR VOLTOU – No mesmo cenário do Parque dos Principes, onde teve atuação apagada no empate com o City, Neymar voltou a fazer gol, depois de sete jogos, na vitória de ontem (1) por 2 x 1 sobre o Lens, quinto colocado, que manteve o PSG na vice-liderança do Campeonato Francês, com 75 pontos, a um ponto do Lille, que ganhou (2 x 0) do Nice. Autor do gol  no 1 x 1 com o City, o zagueiro Marquinhos fez o segundo gol, após escanteio de Neymar. O PSG precisa vencer terça (4) para decidir a Champions com Chelsea ou Real Madrid.

Foto: Pinteres