COM O ATHLETICO PARANAENSE, que tem a vantagem do empate, ou com o Palmeiras, que precisa de dois gols para evitar os pênaltis. Com quem o Flamengo vai decidir a terceira final brasileira consecutiva da Libertadores, no sábado, 29 de outubro, no Estádio Monumental de Guaiaquil, a maior cidade do Equador?

O FLAMENGO APENAS CONFIRMOU o favoritismo. Só não podia esperar que a vitória da noite de ontem (31), em Buenos Aires, fosse tão fácil, mesmo com a acentuada superioridade sobre o Velez, time muito limitado, e não à toa, um dos últimos do Campeonato Argentino. O Flamengo fez 4 x 0 e poderia ter feito 6 ou 7.
SÓ GABRIEL perdeu duas chances claras, frente a frente com o goleiro, que poderia ter sido encoberto e defendeu com o pé, e outra sem goleiro. Quem aproveitou bem foi Pedro, em fase iluminada, em que já igualou os 11 gols de Zico em 1981 e de Gabriel em 2019, e é favorito ao prêmio de melhor da Libertadores de 2022.

COM TODA JUSTIÇA, Pedro está perto do auge da carreira, com a convocação para a Copa do Mundo. É um atacante que sabe se posicionar bem; que sabe se livrar da marcação; que encurta o espaço do drible, e simplifica a finalização, com o toque de precisão e categoria, como voltou a mostrar nos três gols dos 4 x 0 de ontem (31).
O JOGO DA PRÓXIMA 4ª (7) será só para cumprir tabela, e nem causaria estranheza se o Flamengo entrasse sem alguns titulares. A missão da sexta semifinal terminou tão bem quanto às de 1981, 2019 e 2021, em que foi finalista. Só falta o polimento para entrar no grupo seleto dos brasileiros que ganharam três Libertadores.
A LIBERTADORES DE 2022 deixará o futebol brasileiro só com menos três títulos que o argentino (22 a 25), liderado pelo Independiente, sete vezes campeão e único quatro vezes consecutivas. O resultado da próxima 3ª (6), em São Paulo, dirá se o Palmeiras mantém a chance de ser o primeiro brasileiro com três títulos seguidos.
Fotos: ESPN / CNN / UOL