TERMINOU EM CONFUSÃO a festa de quatro horas, iniciada às 9 da manhã deste domingo (12), na Candelária, em que os jogadores do Flamengo desfilaram em um trio elétrico, comemorando as conquistas das Copas do Brasil e Libertadores, com mais de um milhão de seguidores, segundo os cálculos da Prefeitura do Rio.
AS COMEMORAÇÕES se estenderam à Avenida Presidente Antonio Carlos e Cinelândia, onde o tumulto teve início e alguns participantes procuraram se abrigar na área do Teatro Municipal. O som para tentar acalmar o tumulto, mas os torcedores estavam muito agitados e queriam briga, o que deslustrou a festa.












QUASE NO FINAL, houve uma briga de duas torcidas organizadas, com interesse político, obrigando os policiais-militares a soltarem bombas de efeito moral e a dispararem tiros de balas de borracha. Muitos sentiram mal-estar, entre eles o lateral Ayrton Lucas, que precisou sentar no chão do trio elétrico e ser atendido.
UM DIA DEPOIS de terminar o Brasileiro em 5º, ao perder de virada para o Avaí por 2 x 1, no Maracanã, os jogadores iniciaram as férias e só não participaram Pedro, Everton Ribeiro, que estão com a seleção brasileira, e Arrascaeta e Varela, que se apresentaram à seleção uruguaia.
GABRIEL foi quem liderou as comemorações, depois de receber de um drone a camisa 10, que era do meia Diego, que usará a partir de janeiro no Campeonato Carioca. A primeira decisão do Flamengo em 2023 será a Supercopa do Brasil, em jogo único com o campeão Palmeiras, dia 28 de janeiro, sem estádio definido.
AINDA SENTIDO por não ter sido convocado para a Copa, Gabriel procurou minimizar: “Eu já estou em uma seleção”, referindo-se ao time que tentará recuperar em 2023 o Carioca e os dois anos sem o Campeonato Brasileiro. Mas o principal objetivo é o Mundial de clubes, ainda sem datas e local definidos.
Fotos: Marcelo de Jesus e Reprodução TV FLA