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51% DOS HOMENS E 49% DAS MULHERES de Portugal, entre os 1.500 ouvidos nas pesquisas sobre o amor durante a Copa de 2022, responderam que ficariam sem sexo pela vitória da seleção, que na fase de grupos jogará com Uruguai, Coreia do Sul e Gana. 50% disseram que, quando a seleção vence, ficam ainda mais excitados.

ENQUANTO ISSO, o ex-meia Khalid Salman, de 60 anos, da seleção do Catar nos anos 80 e 90, disse hoje (14), que “os gays serão bem-vindos, mas terão que aceitar as regras do país”. Salman abriu polêmica, que promete render, ao dizer que “homossexualidade é haram (proibido, em árabe) porque é um distúrbio mental”.

HÁ DOIS MESES, o emir do Catar prometeu na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que não haveria discriminação na Copa, o que foi visto como tentativa de tranquilizar a comunidade LGBTQI+. Gianni Infantino, presidente da Fifa, reafirmou que “todos serão bem-vindos à Copa de 2022”.

NESTA 2ª FEIRA (14), a seis dias da abertura da Copa, quatro organizações não-governamentais protestaram em frente à sede da Fifa, em Zurique, pedindo proteção aos direitos da comunidade LGBTQI+ no Catar. O suíço Gaé Colussi, líder da Fundação Pink Cross, disse que espera apoio irrestrito da Fifa.

A SELEÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS, integrante do Grupo B da Copa, assumiu apoio à comunidade LGBTQI+ e mandou pintar as cores do arco-íris no estádio Ahmad Bin Ali, onde está treinando para a estreia na próxima 2ª (21) com o País de Gales. Os norte-americanos só não farão manifestações nos jogos, devido à proibição da Fifa.

O GOLEIRO HUGO LLORIS, de 35 anos, não usará a braçadeira de capitão com as cores do arco-íris: “Respeitaremos o Catar e sua cultura, como gostamos quando os visitantes respeitam a França”. Campeão em 2018, Lloris é um dos quatro goleiros capitães campeões mundiais, depois dos italianos Gianpiero Combi (1934) e Dino Zoff (1982), e do espanhol Iker Casillas (2010).

Foto: Divulgação