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Símbolo e orgulho do futebol português, Cristiano Ronaldo tornou-se o maior artilheiro da Eurocopa, com 11 gols, batendo o recorde de 9 gols do francês Michel Platini, artilheiro e campeão da Eurocopa 1984, ao marcar dois gols nos 3 x 0 de Portugal sobre a Hungria, na noite de ontem (15), na Arena Puskas, em Budapeste. Cristiano Ronaldo passou a ser também o recordista de vitórias (12), superando os espanhóis Andrés Iniesta e Cesc Fábregas, com 11.

OUTRO RECORDE – Cristiano Ronaldo estabeleceu outro recorde, ao se tornar o primeiro a disputar cinco Eurocopas consecutivas, desde a estreia, em 12 de junho de 2004, quando marcou o gol na derrota (2 x 1) para a Grécia. Em 2008  fez 1 gol; em 2012, fez 3 gols; em 2016, fez 1 gol, e em 2020, marcou os 2 gols dos 3 x 0 na Hungria, em seu jogo 57 na Eurocopa, 35 na fase eliminatória, e 22 na fase final, que começou ontem (15) para a seleção portuguesa.

MAIS UM RECORDE – Se Portugal for à final da Eurocopa, dia 11 de julho, no estádio de Wembley, nos arredores de Londres, Cristiano Ronaldo pode igualar o recorde do ex-goleiro Casillas, capitão da Espanha, único a erguer a taça duas vezes consecutivas. A seleção portuguesa também compartilharia o recorde da seleção espanhola, única a ganhar duas vezes consecutivas a Eurocopa (2008 e 2012). Bom dizer: a atual edição é de 2020, adiada para 2021, devido à pandemia.

CRISTIANO RONALDO tinha dado na véspera um prejuízo de 4 bilhões de dólares à Coca Cola, ao afastar da sua frente duas garrafas do refrigerante, colocadas à mesa, ao lado do microfone usado para a entrevista. O mercado havia aberto com as ações do produto valendo 56 dólares (R$285), e fechou em queda, duas horas depois, causando prejuízo em torno de 4 bilhões de dólares, com a queda de 242 bilhões para 238 bilhões de dólares.

TAL QUAL PELÉ – O atacante português, de 36 anos, não bebe nem faz campanha de refrigerantes. Cristiano Ronaldo disse algumas vezes que já repreendeu o filho mais velho, Cristiano Ronaldo Junior, de 10 anos, por tomar refrigerante e comer batata fria, que fazem mal à saúde. O novo recordista de gols da Eurocopa segue exemplos de Pelé, que no auge da carreira recusou propostas milionárias para fazer propaganda de bebida alcoólica e de cigarros.

LÍDER DO GRUPO – Portugal estreou na liderança do Grupo F, pelo saldo de 2 gols, porque no outro jogo do chamado Grupo da Morte, entre os campeões das duas últimas Copas do Mundo, a França venceu a Alemanha por 1 x 0. Portugal só não goleou porque o goleiro húngaro Peter Gulácsi, de 31 anos, 1,91m, que joga no Leipzig, vice-campeão alemão, fez quatro defesas daquelas consideradas milagrosas, em dois chutes de Diogo Jota, e de Rafa Silva e Cristiano Ronaldo. 

RUI PATRÍCIO, Semedo, Ruben Dias, Pepe e Raphael Guerreiro; William Carvalho (Renato Sanches), Danilo Pereira e Bernardo Silva (Rafa Silva); Diogo Jota (André Silva), Cristiano Ronaldo e Bruno Fernandes (João Moutinho) – a seleção do técnico Fernando Santos, lisboeta de 66 anos, que sábado fará o segundo jogo, na Allianz Arena, em Munique, com a Alemanha, que estreou perdendo (1 x 0) para a França, no confronto dos dois últimos campeões mundiais.

FERNANDO SANTOS revelou ansiedade pela estreia, apesar da longa experiência de 34 anos como técnico, campeão da Eurocopa 2016 e da Liga das Nações de 2019, realizada pela primeira vez em Portugal, e disse sorrindo: “Dá sempre aquele friozinho na barriga, mas a equipe se saiu bem e podemos dormir tranquilos”. O treinador mostrou-se feliz com o recorde de Cristiano Ronaldo e destacou a importância da entrada do meia Rafa Silva, que substituiu Bernardo Silva.

TÉCNICO ITALIANO – A seleção da Hungria é treinada desde junho de 2018 pelo italiano Marco Rossi, de 56 anos, que substituiu o belga Georges Leekens. Ex-ponta da Sampdoria, Marco Rossi foi campeão italiano em 90-91, e como técnico só ganhou o título húngaro de 2016-17, por sinal, o mais recente do Budapeste Honved, que encantou o mundo em meados dos anos 50, com a liderança do notável meia Ferenc Puskas, um dos nomes da história do futebol mundial.

FRANÇA 1 x 0 ALEMANHA – No confronto dos últimos campeões mundiais, a França, campeã de 2018, venceu (1 x 0) a Alemanha, campeã de 2014, na noite desta terça (15), na Allianz Arena, em Munique, com o gol contra do zagueiro Hummels, no primeiro tempo. A França teve dois gols bem anulados por impedimento. O primeiro de Mbappé e o segundo de Benzema, que recebeu o cruzamento rasteiro de Mbappé, impedido no início da jogada.

A GRANDE MENTIRA – Os alemães tiveram mais a posse de bola, uma das grandes mentiras do futebol, criada sem que saiba quando nem quem foi o autor, mas finalizaram pouco e sem perigo. Os franceses souberam se defender bem e atacaram em transições rápidas, aproveitando as chances, e ainda mandaram uma bola na trave, em chute de canhota do meia Adrien Rabiot. A França jogará sábado (19) com a Hungria, na Arena Puskas, em Budapeste.

Foto: Poder 360