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O Cruzeiro decidiu antecipar em quatro dias o presente de aniversário do técnico Adilson Batista, que na próxima segunda (16) completará 52 anos, nascido em Curitiba em 16 de março de 1968. Ele foi demitido na tarde de hoje (12), um dia depois da derrota (2 x 0) para o CRB, no Mineirão, em jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O núcleo gestor do clube está escolhendo o substituto, sem que se possa prever quanto tempo ficará no cargo.

RETROSPECTO – Adilson Batista fez o que pôde, mas não evitou o primeiro rebaixamento do Cruzeiro, que disputará a Série B em 2021, quando completará cem anos, dia 2 de janeiro. O time perdeu os três últimos jogos da Série A em 2019, que terminou com a crise financeira mais grave da história do clube. Nos bons tempos, o Cruzeiro foi a equipe que Adilson mais dirigiu (184 jogos), ganhando quatro estaduais, uma Sul-Americana e duas Supercopas.

OS TÍTULOS –Zagueiro de 286 jogos na carreira, Adilson Batista disputou 82 pelo Cruzeiro, de 89 a 93; campeão mineiro em 90 e 92, e bicampeão da Supercopa Sul-Americana 91-92No Grêmio, capitão do time, ganhou o bi gaúcho 95-96 e a Libertadores 95, quando a torcida o chamou de capitão América. A Supercopa da Ásia em 99 no japonês Júbilo Iwata e o Mundial de clubes do Corinthians, em 2000, seus títulos internacionais. 

ROTINA – Antes de ser demitido hoje (12), Adilson Batista dirigiu o Cruzeiro em 2007 e 2010, ganhando o bicampeonato mineiro 2008-2009, ano em que também chegou ao vice da Libertadores, edição 50, que decidiu com o argentino Estudiantes de La Plata. A demissão, mais dia menos dia, é parte da rotina do futebol brasileiro, que despreza o trabalho e se apega aos resultados. Como não deixará de ser com o sucessor dele.

Foto: SuperEsportes