O Atlético Paranaense inicia na noite de hoje (quarta, 5) a decisão da Copa Sul-Americana com o grande desafio de tirar os 100% de aproveitamento do Júnior Barranquilla, no Estádio Metropolitano Roberto Melendez Lara, na principal cidade do norte da Colômbia. Os times tentam o título inédito, que garante ao campeão a vaga na Copa Libertadores 2019.
DEFINIDO – O técnico Tiago Nunes anunciou a escalação com Santos, Jonatan, Tiago Heleno, Léo Pereira e Renan Lodi; Bruno Guimarães, Lucho Gonzalez e Rafael Veiga; Nikão, Marcelo Cirino e Pablo. O time não treinou ontem (4) no estádio em que vai jogar, mas só caminhou pelo gramado, que os jogadores consideraram em excelentes condições.
CARTÕES – O Atlético Paranaense tem três jogadores com dois cartões amarelos – Marcelo Cirino, Lucho Gonzalez e Renan Lodi – e o técnico vai recomendar que sejam cautelosos nas divididas, a fim de que não fiquem fora do jogo final, na próxima quarta (12), na Arena da Baixada, em Curitiba.
ARBITRAGEM – Diego Haro, 36 anos, árbitro Fifa desde 2013, apitará Júnior Barranquilla x Atlético Paranaense. Considerado o melhor da Federação Peruana de Futebol, ele tem no currículo mais de 50 jogos internacionais. O árbitro de vídeo foi instalado enquanto os jogadores do Atlético Paranaense faziam a caminhada no gramado do estádio. Gery Vargas, da Bolívia, será o principal operador do árbitro de vídeo.
LOTADO – O Estádio Metropolitano receberá a lotação completa de 35 mil torcedores, de vez que os três mil ingressos restantes serão vendidos logo na parte da manhã. O nome do estádio é homenagem ao ex-atacante Roberto Melendez – 31/3/1912 – 20/5/2000 -, da época do futebol amador do país e primeiro colombiano a jogar no exterior como atacante do Hispano Centro Gallego, clube de Cuba.
Roberto Melendez Lara foi jogador e técnico do Júnior de Barranquilla, vice-campeão do primeiro campeonato colombiano em 1948, depois de dirigir a seleção que ficou em quinto lugar no Campeonato Sul-Americano de 1945 e em oitavo lugar em 1947. Nos anos 30 e 40 foi considerado o melhor atacante da Colômbia, na época do futebol amador no país. Certa vez, Melendez disse que Ademir – artilheiro da Copa do Mundo de 1950 – foi o melhor que viu.