A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL, que organiza (?) o Campeonato Brasileiro, estabeleceu o limite de duas trocas de técnico no campeonato 2021, mas os clubes não estão nem aí. A demissão mais recente é a de Eduardo Barroca, que assumiu o Atlético Goianiense em maio e saiu ontem (27), um dia depois do 0 x 0 com o Cuiabá, que demitiu Alberto Valentim logo na primeira rodada, e depois contratou o ex-lateral Jorginho, que melhorou o time.
VIDA QUE SEGUE – O argentino Juan Pablo Vojvoda chegou ao Ceará em maio para substituir Enderson Moreira, que entrou na vaga de Marcelo Chamusca, demitido do Fortaleza, do Botafogo e do Náutico, e agora aguardando clube. Enderson acertou o Botafogo, hoje vice-líder da B, onde Fernando Diniz, com a segunda vitória consecutiva, tenta melhorar o Vasco, depois de ser demitido do São Paulo e do Santos, agora com Fabio Carille, ex-Corinthians.
HAJA FÔLEGO – Renato demorou uma eternidade no Grêmio, saiu, aguardou e entrou no Flamengo, onde começa a ser questionado, como sempre foi, mesmo ganhando títulos, Rogerio Ceni, substituto do espanhol Torrent, que havia entrado na vaga do míster português Jesus. Tiago Nunes entrou na vaga de Renato, não deu certo no Grêmio, foi para o Ceará, que demitiu Guto Ferreira, e só ganhou de quem até então não havia ganhado, a Chapecoense, de volta à Série B.
NA LANTERNA – A Chapecoense achava que o problema era de técnico, mas Mozart, Marquinhos Santos, Jorginho, Pintado, Jair Ventura também não aprenderam a fazer milagre para fazer o time (?) escapar do rebaixamento. O uruguaio Diego Aguirre, que não deu certo no São Paulo, está fazendo o Internacional subir o que o espanhol Miguel Angel Ramirez, sem clube, e o argentino Eduardo Coudet, hoje no Celta, está tentando na Espanha.
PRATA DA CASA – O Fluminense chamou Roger Machado, sempre lembrado pelo gol do única Copa do Brasil, mas ele não consegue implantar ideias. O time só melhorou quando Marcão, legítima prata da casa, assumiu. E ele até acaba de superar a marca de Muricy, o que não é pouco. O Corinthians reage bem com Sylvinho; o São Paulo patina com Hernan Crespo; o Sport está voltando à B, com o paraguaio Gustavo Florentin, que nem desconfia o que é vitória…
RESPIRANDO – O América, com Vagner Mancini; o Santos – quem te viu, quem te vê -, com Fabio Carille; o Bahia, primeiro com Mano Menezes, depois com Dado Cavalcanti e com o argentino Diego Dabove, estão respirando, o que não deixa de ser uma esperança em um campeonato com tantos jogos adiados e em que alguns jogos do returno são disputados antes dos jogos do turno. Ninguém merece.
Foto: GZH