“NÃO HAVERÁ MAIS FUTEBOL COM RACISMO”. Foi com essa frase que o presidente Gianni Infantino, advogado suíço-italiano de 53 anos, presidente da Fifa desde 26 de fevereiro de 2016, abriu a palestra para os jogadores da seleção brasileira, nesta 5ª feira (19), em Barcelona, dois dias antes do amistoso com a seleção da Guiné, e convidou Vinicius Junior para liderar o grupo de combate ao racismo no futebol.

O PRESIDENTE DA FIFA, ao reafirmar que “não haverá mais futebol com racismo”, fez questão de ressaltar, na conversa com os jogadores brasileiros, que “os jogos serão imediatamente interrompidos quando isso voltar a acontecer em qualquer estádio do mundo. Já chega!” Infantino disse que o grupo a ser liderado pelo atacante da seleção brasileira e do Real Madrid, “terá todo apoio para apresentar punições mais rígidas contra o racismo”.

GIANNI INFANTINO disse que estava alegre e feliz pelo contato com os jogadores brasileiros, ressaltando: “Eu precisava mesmo, como presidente da Fifa, conversar pessoalmente com o Vinicius, para apresentar minha solidariedade, depois das cenas no estádio do Valencia, onde ele demonstrou toda a revolta pelas ofensas e apontou na direção de um dos que o ofenderam”.

DURANTE A ESTADA em Barcelona, onde assistirá Brasil x Guiné, na noite de sábado (17), o presidente da Fifa intensificará os contatos com dirigentes de La Liga, que organiza o campeonato, e com a Real Federação Espanhola de Futebol, sobre o fim do racismo nos estádios, na temporada 2023-2024 a ser iniciada em 12 de agosto e com término em 26 de maio.

A SELEÇÃO BRASILEIRA ainda não foi anunciada, mas pelos treinos táticos, o técnico interino Ramon Menezes deve confirmar Alisson, Danilo, Militão, Marquinhos e Ayrton Lucas; Casemiro, Joelinton e Paquetá; Rodrygo, Richarlison e Vinicius Junior, que na ausência de Neymar, em recuperação de cirurgia, será o capitão. O segundo amistoso das datas Fifa será com o Senegal, 3ª feira (20), no Estádio José Alvalade, do Sporting de Lisboa.

Foto: Reprodução/Twitter e Enric Fontcuberta / EFE