SEM SURPRESA, O BOTAFOGO teve final melancólico na temporada de 2022, com a derrota para o Atlético Paranaense por 3 x 0, na tarde de ontem (13), na Arena da Baixada, em Curitiba. Foi a 6ª, todas sem fazer gol, em 19 jogos como visitante, com 24 gols sofridos e 23 marcados, com a maioria das atuações abaixo da média.
O BOTAFOGO só dependia da própria competência para entrar na fase de grupos da Libertadores, mas teve que se contentar com a vaga na Sul-Americana, e o prêmio de R$19.300 mil pelo bem modesto 11º lugar, com o mesmo número de vitórias e derrotas (15), 8 empates e saldo negativo de 2 gols (41 a 43).
O BOTAFOGO terminou o Brasileiro de 2022 tal como iniciou, perdendo por três gols. A derrota por 3 x 1 para o Corinthians, na tarde do domingo, 10 de abril, em que a torcida lotou o estádio Nilton Santos, foi a primeira das nove, seis sem fazer gol. O time conseguiu ser pior em casa do que como visitante.
O BOTAFOGO da virada marcante por 3 x 2 no Internacional, na Arena Beira Rio, e da vitória maiúscula por 2 x 0 sobre o Atlético, no Mineirão, esteve em desacordo com o Botafogo, que levou virada do Goiás (2 x 1), e perdeu para o Cuiabá (2 x 0), em casa, onde o retrospecto foi ruim, com 9 derrotas, 4 empates, 6 derrotas.
O BOTAFOGO precisará de mudanças para 2023, sob pena de repetir posição incompatível com a tradição do seu futebol, a menos que se contente em ser mero participante. Os que defendem a permanência do técnico português Luis Castro devem fazer uma reavaliação. O que ele mostrou é pouco para quem pensa grande.
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