COM A VITÓRIA POR 3 x 1 na tarde de hoje (3) no Maracanã, o Flamengo vai a Belo Horizonte no próximo domingo (10) com a faca e o queijo (de Minas) nas mãos para erguer a Copa do Brasil pela 5ª vez em 10 finais. O Atlético precisa vencer por 3 gols, ou por 2, para levar a decisão aos pênaltis e tentar o 3º título em sua 4ª final, primeira em seu novo estádio.
O FLAMENGO voltou a aproveitar bem o primeiro jogo em casa, tal como na semifinal com o Corinthians, para abrir vantagem. Bem superior, já saiu para o intervalo com 2 x 0, ampliou para 3 x 0 e sofreu o gol na falha de Leo Ortiz, que, literalmente, pisou na bola. O único chute do Atlético, no 1º tempo, foi de Gustavo Scarpa, que Rossi defendeu a escanteio.
O FLAMENGO abriu o placar aos 11 minutos, com Arrascaeta finalizando de pé esquerdo, no meio do gol,após o goleiro Everson rebater o chute de Gabriel, bem lançado na esquerda por Wesley, que iniciou a jogada com arrancada do próprio campo, sem ser marcado.
O FLAMENGO só não fez 2 x 0 aos 29 minutos, graças à grande defesa de Everson, no ângulo direito, em chute de canhota de Leo Pereira, de fora da área. Mas, aos 39, um minuto após discutir com técnico, Gabriel fez 2 x 0, na saída do goleiro, aproveitando o desvio de cabeça de Gonzalo Plata. Acionado, o VAR confirmou, como diria Mario Vianna: “Gol legal”.
O FLAMENGO fez 3 x 0 aos 30 minutos, com o 2º de Gabriel, que comemorou o 16º gol em 17 finais, beijando a bandeirinha rubro-negra de escanteio. O passe foi de Alcaraz, que aproveitou a falha de Zaracho, e Gabriel finalizou rasteiro no canto esquerdo, sem Everson tocar na bola.
O FLAMENGO não relaxou, mas voltou a mostrar declínio físico no 2º tempo, constante nos últimos jogos. O Atlético trocou Scarpa por Alan Kardec, ex-Vasco, que aos 34 aproveitou a falha de Leo Ortiz e fez o gol. Torcida, time e técnico sentiram, tanto que Fabricio Bruno e Ayrton Lucas entraram para reforçar a marcação.
FLAMENGO 3 x 1 ATLÉTICO registrou novo recorde de renda no Brasil em 2024, R$15.692.580,00, superando os R$7.792.604 de São Paulo 1 x 1 Botafogo das quartas de final da Libertadores, em 25 de setembro, no Morumbi, onde o público de 61.329 foi superior em apenas 24 pagantes ao deste domingo (3) no Maracanã: 61.305.
ARBITRAGEM segura de Rafael Klein, correto na marcação das 22 faltas (13 do Flamengo) e na aplicação dos dois cartões amarelos, no 2º tempo, em Arana, por falta em Arrascaeta aos 8 minutos, e em Alex Sander, por agarrar Scarpa, aos 11 minutos.
FLAMENGO – Rossi, Wesley, Leo Ortiz, Leo Pereira e Alex Sander (Ayrton Lucas); Everton Araújo, Arrascaeta (Alcaraz) e Gerson (c); Michael, Gabriel (Varela) e Gonzalo Plata (Fabricio Bruno). No jogo de volta, Pulgar e Bruno Henrique terão condições, após cumprirem suspensão.
FILIPE LUIS: “A vantagem de dois gols é boa, mas aumenta nossa responsabilidade”. “Não discuti com o Gabriel, apenas o repreendi e pedi que me respeitasse. Jogamos juntos, mas hoje eu só o técnico, e não tem conversinha, não”. “O Arrascaeta está deixando o joelho em campo pelo clube”.
ATLÉTICO – Everson, Lyanco (Saravia), Battaglia e Alonso; Otávio (Alisson), Alan Franco, Scarpa (Alan Kardec), Rubens e Arana (Zaracho); Paulinho e Hulk (c). O técnico argentino Gabriel Milito reconheceu a superioridade do Flamengo, mas disse que confia na reabilitação do Atlético.
VISITANTES no encerramento da 32ª rodada do Brasileiro, 4ª feira (6), Flamengo e Atlético devem poupar os titulares nos jogos com o Cruzeiro, no Mineirão, e com o Atlético Goianiense, em Goiânia. O Atlético é 10º, com 41 pontos, e o Flamengo, 4º com 55.
Fotos: Marcelo Cortes / CRF e Thiago Ribeiro/AGIF