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O FLAMENGO VOLTOU A VENCER O VASCO, confirmando o favoritismo de equipe superior e com mais valores, com os 3 x 1 da noite deste domingo (19) resultando no placar agregado de 6 x 3, após a virada nos 3 x 2 do primeiro jogo em que reverteu a vantagem do empate que era do Vasco.

O FLAMENGO ABRIU O PLACAR aos 10 minutos, com o primeiro dos dois gols de Pedro, que marcou o segundo, convertendo pênalti com categoria, e deu assistência, com lançamento longo preciso para a arrancada de Ayrton Lucas no terceiro gol. O muito que o Vasco conseguiu foi empatar aos 28, com o gol do zagueiro Capasso.

O FLAMENGO poderia ter saído para o intervalo já em vantagem, mas o goleiro Leo Jardim evitou, com a boa defesa no chute forte de Arrascaeta de fora da área. O ritmo do Flamengo foi mais objetivo e organizado. O Vasco voltou a ser apenas uma equipe aplicada, mas sem recursos e individualidades capazes de resolver.

A EXIBIÇÃO DO FLAMENGO não teve brilho, mas foi suficiente para ser finalista sem precisar da vantagem do empate. O ritmo do time aumentou com a entrada de Mateus França, aos 13 do segundo tempo, e aos 28 ele sofreu pênalti de Capasso, convertido por Pedro. O terceiro gol, de Ayrton Lucas, aos 47, foi a pá de cal.

DEPOIS DE ELIMINADO da Copa do Brasil e do Carioca, o Vasco precisa de uma reavaliação. Como está, passará por muitas decepções no Brasileiro, a partir da estreia, dia 16 de abril, quando visitará o Atlético Mineiro. O elenco não inspira confiança e o técnico não pode fazer milagre. 

FOI A 13ª VITÓRIA DO FLAMENGO nos últimos 25 jogos, em que o Vasco só ganhou 2 e empatou 9. Em 100 anos de confrontos, o Flamengo ampliou a vantagem na estatistica, com 161 vitórias, mais 21 que o Vasco, e 119 empates. O Flamengo está habilitado ao 38º título carioca; o Fluminense, ao 33º; o Vasco parou nos 24.

FLAMENGO – Santos, Fabricio Bruno, Rodrigo Caio (Varela) e David Luiz; Cebolinha (Vidal), Tiago Maia, Gerson (Leo Pereira), Arrascaeta (Mateus França) e Ayrton Lucas; Gabriel (Everton Ribeiro) e Pedro. O Flamengo será mandante no primeiro jogo da decisão com o Fluminense, domingo, 2 de abril.

O TÉCNICO VITOR PEREIRA disse que a atuação do Flamengo não foi das melhores: “Sou honesto nas minhas avaliações e reconheço antes que alguém as aponte. Já fizemos jogos com mais qualidade”. O técnico voltou a ser vaiado ao substituir Gabriel e Arrascaeta, e elogiou Mateus França: “Ele aumentou o ritmo da equipe”.

VASCO – Leo Jardim, Puma, Capasso, Leo e Lucas Piton; Rodrigo (Nenê), Andrey e Jair (Barros); Gabriel Pec (Erick Marcus), Pedro Raul (Eguinaldo) e Alex Teixeira (Orellano). O técnico Mauricio Barbieri disse que “dentro das circunstâncias, o time rendeu bem, mas não há dúvida de que precisa melhorar para o Brasileiro”.

SOBRE A SUBSTITUIÇÃO de Pedro Raul, o técnico disse ter sido pelo desgaste que o atacante mostrou durante o jogo: “Ele não estava conseguindo acompanhar as jogadas, cansado, sem o pique habitual”. Barbieri disse que “a continuação de Nenê vai depender de conversa com o jogador e os dirigentes”.

FLAMENGO 3 x 1 VASCO registrou R$2.895.400,50. 45.935 pagantes, anunciados 49.779 presentes, em noite quente no Maracanã. O árbitro Bruno Arleu Araújo advertiu com cartão amarelo David Luiz, Fabricio Bruno, Gerson e Varela; os do Vasco, Jair, Alex Teixeira e Gabriel Pec. Das 35 faltas, 20 do Flamengo. Figueiredo, do Vasco, sem jogar, expulso por reclamação.

FLA-FLU DO DESEMPATE

FLAMENGO E FLUMINENSE decidirão o 125º Campeonato Carioca, disputado desde 1906. O 13º Fla-Flu decisivo no Maracanã, desde o primeiro, em 15 de dezembro de 1963, será o desempate, com cada time tendo ganhado seis finais. O Flamengo em 1963, 72, 91, 2017, 2020 e 2021, tentando em 2023 o 38º título.

O FLUMINENSE tenta o 33º título, após ganhar em 1969, 73, 83, 84, 95, e em 2022 impediu o Flamengo de ser o primeiro tetracampeão no Maracanã. O Fla-Flu detém o recorde de jogo com mais pagantes, entre equipes da mesma cidade, no 0 x 0 da final de 15 de dezembro de 1963, com 177.020. O público total anunciado foi de 194.603.

Fotos: Facebook Flamengo / @marcelocortes_ , Gilvan de Souza e Paula Reis / CRF /