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As sessenta demissões de treinadores, preparadores físicos e adjuntos da divisão de base, na última quinta (30), provocaram muita reação no Flamengo, com o presidente acusado de só estar interessado na renovação do contrato do técnico português Jorge Jesus. O clube se comprometeu ontem (2) a não fazer novas demissões, mas decidiu reduzir salários.

ACERTO – O Flamengo fez o acerto com o Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, cuja sigla é Sindeclubes, de não efetuar novas demissões. Mas o clube, baseando-se na Medida Provisória 936, deverá suspender contratos e fazer as reduções de salários.

EXCEÇÃO – Fonte do futebol do clube antecipou na noite de ontem (2) que “os jogadores do elenco profissional, titulares ou não, serão preservados e estarão fora do acordo”. O corte dos salários dos funcionários que ganham até R$4 mil será de até 25%. A MP também dá ao clube o direito de suspender o contrato por dois meses, com o clube assumindo 30% do salário e os 70% restantes por conta do seguro-desemprego do governo.

ATINGIDOS – A direção do Flamengo ainda não confirmou se manterá o salário integral dos jogadores, como havia prometido, até junho, mas já não há mais dúvida de que serão atingidos pela redução, enquanto a situação não se normalizar. O Flamengo perdeu um dos patrocínios e até agora ainda não recebeu os valores da fornecedora de material esportivo.

VOLTA AOS TREINOS – O Flamengo trabalha com a possibilidade da volta aos treinos terça (5), no Ninho do Urubu, dependendo da autorização das autoridades sanitárias. O resultado dos exames concluídos ontem (2) é esperado para amanhã (4). A coleta do material foi feita na casa de cada jogador e dos integrantes da comissão técnica.

Foto: IT Forum 365