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O DECEPCIONANTE 2021, sem um só título, capaz de salvar o ano e justificar o quanto investiu, faz o Flamengo iniciar 2022 com a cabeça em 2019, em que também gastou muito, mas ganhou quase tudo. Só isso explica que os dirigentes continuem em Portugal, de onde só querem retornar, com o único técnico que de fato interessa. Outros nomes eram  cortina de fumaça, e o Flamengo quer a volta do míster, para agradar a torcida e se livrar de cobrança, se não der certo.

A TORCIDA DO FLAMENGO não gostou de Rogerio Ceni, mesmo que tenha sido campeão brasileiro, da Supercopa do Brasil e do Carioca. Pressionou o quanto pôde e o clube não resistiu, demitindo-o na calada da madrugada de 10 de julho, após a derrota para o Atlético por 2 x 1 no Mineirão. A torcida não gostou de Renato, mesmo com várias goleadas, pressionou, fez coro pela volta do míster, e o Flamengo o demitiu após perder a Libertadores.

AGORA, TORCIDA E CLUBE PARECEM DEMONSTRAR CONVICÇÃO de que só o míster é capaz de recolocar o time nos trilhos dos títulos, como aconteceu em 2019. No entanto, nada é capaz de garantir que as conquistas serão repetidas. Outros clubes se reestruturaram e foram superiores em 2021: o Atlético, no Brasileiro, com mais 13 pontos e 5 vitórias, e na melhor campanha da Copa do Brasil, e o Palmeiras, ganhando a segunda Libertadores consecutiva. 

Foto: Maringá Post