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Marcelo Gallardo, técnico do River, garante ter estudado muito bem o Flamengo: “Nada passou sem ser notado, assim como tenho certeza de que o Flamengo também não deixou de analisar bem o River. Mas uma coisa é certa: não se ganha jogo na véspera. O jogo se ganha após a bola rolar e depois do apito final”.

BEM DISPUTADO – Marcelo Gallardo diz espera um jogo bem disputado e limpo: “Creio que será também um jogo em velocidade e com muita dinâmica. A caracteristica dos times é de futebol ofensivo. Penso que terá boa vantagem o que marcar o primeiro gol. É difícil prever muitos gols porque as equipes também já mostraram que sabem se proteger”.

DEFESA DO TÍTULO – O River é o atual campeão da Libertadores – venceu a final com o Boca (3 x 1), em 2018, em Madrid – e o técnico ressalta: “Queremos manter o prestígio como melhores da América, mesmo respeitando muito a qualidade do adversário”. Campeão como jogador em 96, Marcelo Gallardo repetiu o título como técnico em 2015. 

COMPARAÇÃO – Sobre a decisão que ganhou em 2018 e a que vai disputar hoje (23) com o Flamengo, o técnico do River destaca: “Havia mais paixão por ser o maior clássico do país, mas esta final com o Flamengo, quase campeão brasileiro, não é muito diferente. O River pode ganhar o quinto título, mas pela primeira vez dois consecutivos”.

UM ÍDOLO – Por ter sido campeão como jogador e técnico, Marcelo Gallardo é um ídolo dos torcedores, que o tratam carinhosamente pelo apelido de Muñeco (Boneco, em espanhol), e diz ser impossível retribuir tanto carinho: “Os torcedores não sabem mais o que fazer pela paixão pelo River e até atravessaram o deserto peruano de ônibus”.

OS NÚMEROS – Marcelo Gallardo fez 277 jogos – 142 vitórias, 80 empates, 55 derrotas – e marcou 35 gols, em 91-99 e 2009-10 pelo River, e terminou como campeão uruguaio em 2010-11 pelo Nacional, campeão também no primeiro ano como técnico em 2011-12. Na França, fez 127 jogos e 23 gols pelo Mônaco, de 99 a 2003, e 2 gols em 31 jogos pelo PSG, em 2006-07. Os filhos Santino, Benjamin, Nahuel e Matias ainda não mostraram vocação pela bola.

Foto: Reprodução