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O anúncio da liberação de 50 por cento dos lugares do Maracanã, o que corresponde ao máximo de 35 mil torcedores por jogo, a partir de 2 de setembro, feito ontem (29) pela prefeitura do Rio, ainda não se encaixa nas pretensões do Flamengo. Os dirigentes vão continuar insistindo para que no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores com o Olímpia do Paraguai, dia 18 de agosto, o clube possa vender pelo menos 30 por cento da capacidade do estádio.

MUITAS CRÍTICAS – Tão fortes quanto à pressão pela liberação da volta do público aos jogos são as muitas críticas de especialistas, que resumem a uma só voz: “Alguns dirigentes, que parecem só pensar em dinheiro, acreditam que a pandemia está sob controle, o que é uma falsa ilusão. Nas últimas 24 horas, mais de 1.300 pessoas perderam a vida. O Rio de Janeiro não deixou de ser um dos estados com mais casos de infecção, ainda que os óbitos tenham diminuído. 

40 MIL NOVOS CASOS – O planejamento da prefeitura, conforme análise dos infectologistas, não pode ser de relaxamento, diante de um problema que continua preocupando muito, com a média de 40 mil novos casos por dia. Mesmo os que tenham tomado as duas doses da vacina e que apresentem resultados negativos dos testes, podem ter recaída. O exemplo da final da Copa América, com aglomerações e torcedores que tiraram a máscara, foi muito grave.

SEM CONTROLE – As autoridades sanitárias municipais e estaduais receiam que o Rio de Janeiro possa voltar a conviver com muitos e muitos casos de infecção, se a liberação do público for confirmada para o início de setembro. Mesmo diante de pareceres contrários, o Flamengo não só lidera o movimento pelo retorno dos torcedores como também continua insistindo com outros clubes para quem esteja de acordo com o que pensa.

Foto: Jorge R Jorge/BP Filmes