O FLUMINENSE deu a impressão de que poderia tirar o Flamengo do 3º lugar, como único do Rio com vitória na 16ª rodada, mas terminou em 7º, ao perder para o Coritiba por 2 x 0, na noite desta 2ª feira, diante de mais de 32 mil torcedores ,no Estádio Couto Pereira. Pela primeira vez, no Brasileiro de 2023, nenhum dos quatro cariocas venceu: Flamengo e Botafogo só conseguiram empatar nos minutos finais, e Vasco e Fluminense perderam pelo mesmo placar.
O FLUMINENSE sofreu a 5ª derrota, 4ª sem fazer gol como visitante, e chegou ao 2º jogo consecutivo sem marcar, após 0 x 0 no Fla-Flu. Já o Coritiba, com a 3ª vitória, 2ª como mandante, completou o 4º jogo sem derrota, e foi o único a marcar 2 gols no 1º tempo dos 10 jogos da 16ª rodada, concluída na noite desta 2ª feira, com mais de 32 mil torcedores em delírio no Alto da Glória, bairro de seu estádio Couto Pereira, que em novembro completará 91 anos (15/11/1932).
O FLUMINENSE sofreu os dois gols em quatro minutos. O primeiro, aos 24, do atacante paulista Robson Fernandees, de 32 anos, bicampeão cearense 2021-22 pelo Fortaleza, convertendo com categoria o pênalti que sofreu de Felipe Melo. O segundo, aos 28, do atacante paulistano Diogo Oliveira, de 26 anos, emprestado pelo Pumas, time da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), em que joga desde 2021, por empréstimo do Plaza Colônia, do Uruguai.
O FLUMINENSE pouco melhorou na volta do intervalo, já perdendo por 2 x 0, mas não criou tantas situações de gol, que tentou de forma bem desorganizada, e não há exagero em dizer que a atuação da equipe foi desastrosa. Sem Cano, suspenso, o técnico Fernando Diniz manteve Lelê, e tentou melhorar o ataque, com Yony Gonzalez aos 31, no lugar de Jhon Arias, e Isaac, aos 40, saindo Keno, mas sem efeito.
O FLUMINENSE decidiu poupar Marcelo e promoveu a estreia de Diogo Barbosa, substituído aos 31 do 2º tempo por Daniel, ambos sem o rendimento esperado. A entrada de Kennedy no lugar de Ganso, aos 15 do 2º tempo, também nada acrescentou ao rendimento de uma equipe que completou o segundo jogo seguido sem fazer gol. O capitão Nino tentou minimizar na coletiva do pós-jogo dizendo que “o time merecia mais, pelo 2º tempo”, o que não vale como verdade.
O FLUMINENSE terminou a 16ª rodada em 7º com 25 pontos, 7 vitórias, 4 empates, 5ª derrota, e com menos saldo de gols (5), com 21 marcados, 16 sofridos. O time foi ultrapassado pelo Athletico Paranaense, 5º com 26 pontos, e não soube aproveitar a derrota do São Paulo, 6º com 25, nem o empate do Bragantino, 8º com 25. O Fluminense terminará o turno com dois jogos seguidos no Maracanã, com Santos e Palmeiras, e com o Grêmio, em Porto Alegre.
O GOLEIRO FÁBIO, de 42 anos, saiu triste ao sofrer a 25ª derrota em 100 jogos com a camisa do Fluminense, desde a estreia, em 3 de fevereiro de 2022, na mesma noite em que Cano também estreou, com o gol da vitória sobre o Audax por 1 x 0. Bicampeão carioca 2022-23, Fábio venceu 57 jogos, empatou 18, e defendeu 10 pênaltis, além de se tornar, no Fluminense, o recordista brasileiro de jogos na Libertadores, com 91, em 25 de maio de 2023.
CORITIBA 2 x 0 FLUMINENSE foi o 158º jogo do Brasileiro de 2023, com o total de 381 gols, média de 2,41 gols por jogo. O Fluminense tem o 5º ataque, com 21 gols (1.31 por jogo), menos 7 que os do Botafogo, Palmeiras e Flamengo, os mais positivos com 28 (1.75 jogo). O Fluminense tem a 5ª defesa menos vazada (16), igual às do Bragantino e Internacional. O líder Botafogo tem o artilheiro Tiquinho Soares (11) e a defesa menos vazada (9).
COM 2 x 0 DO CORITIBA, os mandantes passaram a ter 76 vitórias em 158 jogos, com mais empates (42) do que vitórias dos visitantes (40). O Vasco, último colocado, único sem fazer gol nos cinco jogos em que perdeu em seu próprio estádio, é a maior decepção do Brasileiro de 2023, com o pior ataque (11) e a quarta defesa mais vazada (25), igual à do Santos. Com duas vitórias e 9 pontos, o Vasco tem menos 5 pontos e menos uma vitória que os dois primeiros do rebaixamento, Bahia (17º) e Coritiba (18º), com 14 pontos e 3 vitórias.
Fotos: Net Flu, Lance! e Gabriel Machado/AGIF