Não houve empate nos dez jogos da rodada de abertura do Brasileirão 2019 e o Fluminense antes de sofrer o gol do Goiás, aos 44 do segundo tempo, não soube aproveitar o pênalti que o goleiro Tadeu defendeu na cobrança do atacante Luciano. A chuva forte e a ventania paralisaram o jogo mais de uma vez, por falta de iluminação no Maracanã, que recebeu poucos torcedores. R$420.880,00. 16.404 pagantes.
NADA CONFIÁVEL – Análise bem fria leva à realidade de que o Fluminense não é um time confiável para fazer boa campanha em um campeonato difícil, tendo que enfrentar adversários bem mais fortes. No entanto, o que não se poderia esperar é que fosse decepcionar tanto na estreia e se tornar o único que jogou em casa a sair derrrotado por uma equipe sem tantos valores e que vinha de perder feio a decisão do seu campeonato estadual.
FALHA NO GOL – Como se não bastasse a falta desnecessária cometida por Everaldo em Leonardo, nos minutos finais, houve falha na formação da barreira do Fluminense, e o zagueiro Rafael Vaz, de 30 anos, ex-Vasco e Flamengo soube aproveitar com a cobrança por baixo da barreira. Outro a falhar foi o goleiro Rodolfo, limitando-se a olhar a bola entrar, sem esboçar nenhuma reação para defender. Não à toa, deixou o campo duramente vaiado.
SEM FORÇA – Foi o segundo jogo consecutivo em que o Fluminense não fez gol, depois de perder (2 x 0) o jogo de volta com o Santa Cruz em que se classificou nos pênaltis para seguir na Copa do Brasil. O Fluminense não tem força ofensiva, finaliza pouco e mal. A coordenação é falha na transição entre a defesa e o ataque, além de não ter um meio-campo criativo e com talento. Sem receio de erro, volto a escrever que o pior está por vir na sequência do Brasileirão.
FLUMINENSE – Rodolfo, Gilberto, Mateus Ferraz, Nino (João Pedro, 46 do segundo tempo) e Caio Henrique; Airton (Pedro, 15 do segundo tempo), Bruno Silva (Leo Arthur, 36 do segundo tempo) e Allan; Everaldo, Luciano e Yony Gonzalez (Pedro, 28 do primeiro tempo). Técnico – Fernando Diniz. O time terá sequência complicada: quarta (1) com o Santos, na Vila Belmiro; domingo (5) com o Grêmio, em Porto Alegre, e na volta ao Rio o clássico da quarta rodada, dia 12, com o Botafogo, no Maracanã.
GOIÁS – Tadeu, Kevin, David Duarte (Rafael Vaz, 39 do segundo tempo), Yago e Jeferson; Geovane, Leo Sena, Giovani Augusto (Renatinho, 29 do segundo tempo) e Michael (Marcinho, 17 do segundo tempo); Leonardo Barcia e Kayke. Técnico – Claudinei Oliveira, santista de 49 anos, ex-goleiro (89 a 2003) e que está completando dez anos como técnico desde 2009 na base do Santos. O vice-campeão goiano joga em casa, quarta (1) com o São Paulo, e domingo (5) com o Cruzeiro, no Mineirão.
Das 20 equipes do Brasileirão 2019, o Goiás está entre as seis que nunca foram campeãs. As outras são as do Avaí, Ceará, Chapecoense, CSA e Fortaleza.
CINCO CARTÕES – O árbitro Dewson Freitas, da Federação Paraense e da Fifa, advertiu quatro do Fluminense com cartão amarelo: os zagueiros Mateus Ferraz e Nino, e os atacantes Everaldo e Luciano. Do Goiás, o único foi o meia Leo Sena. Com o auxílio do VAR, o Fluminense teve um gol de Everaldo (bem) anulado por impedimento de Luciano, aos 25 do segundo tempo.
Foto: Mailson Santana/ Fluminense FC