Zico, Iata Anderson, Paulo Cezar e Deni Menezes após a missa pela alma de Fred
A MISSA DE SÉTIMO DIA DE FRED, rezada na noite de ontem (7) pelo vigário Wagner Augusto, na Paróquia dos Santos Anjos, no Leblon, foi assistida por muitos amigos do zagueiro campeão carioca de 1972 no Flamengo, entre eles seu irmão Paulo Cezar; Zico, então em início de carreira, que falou de um fato inédito, e Abel Braga, companheiro dele na seleção brasileira dos Jogos Olímpicos de 1972 em Munique.
AMIGOS DE MILTA E MARINHO, pais de Fred e Paulo Cezar, nossos vizinhos na Ataulfo de Paiva, Iata Anderson e eu estivemos na missa e reencontramos amigos queridos do futebol de praia do Columbia, time em que Iata era um dos artilheiros. Marinho foi zagueiro do primeiro tri do Flamengo no Maracanã (53-54-55), e técnico do primeiro bi do Botafogo (67-68). Ele descobriu Paulo Cezar no futsal do Flamengo.

FRED ERA BEM O REFLEXO dos pais, que o criaram, junto com Paulo Cezar, para vencer os problemas do futebol do modo mais correto possível. Educado e tranquilo, Fred foi uma figura doce, amável, sempre alegre e tratava a todos com o respeito próprio dos bem-educados. Quando perguntei a Zico, qual a melhor lembrança que guardava de Fred, o maior artilheiro do Maracanã, disse o que eu não sabia.

“ALÉM DE SER BOM JOGADOR E AMIGO, O FRED foi o responsável por eu ser o batedor de pênaltis. Em 76, o Flamengo perdia do Vasco por 2 x 1 e houve um pênalti a nosso favor. Ninguém queria bater, com medo de errar. O Fred me pegou firme pelo braço e deu a ordem: Quem vai bater é você. Vai lá e bate. Não tive problema: mandei num canto e o Andrada caiu no outro. Empatamos e passei a ser o batedor, de pênalti e de falta”.
QUE DEUS CONTINUE A ILUMINAR O ESPÍRITO DE FREDERICO RODRIGUES OLIVEIRA, que continua vivo no coração dos amigos.
Fotos: Arquivo Pessoal / Terceiro Tempo / Placar