Enquanto o primeiro-ministro Giuseppe Conte, de 55 anos, anunciou no início da madrugada de hoje (2) que a quarentena se estenderá até o próximo dia 13, e o presidente Gabriele Gravina, de 66 anos, da Federação Italiana de Futebol, diz que pretende reiniciar o campeonato até o início de maio, o presidente Massimo Ferrero, de 68 anos, da Sampdoria, da cidade de Genova, considera que “a Itália só voltará a ter futebol em 2021”.
12.430 MORTES – A situação continua muito complicada, e de acordo com o último boletim das autoridades de Saúde, nos primeiros minutos desta quinta (2), a Itália registra 105.792 casos, com 12.430 mortes. O presidente da Sampdoria considera não haver clima para que o futebol volte a ser disputado este ano. No entender dele, clubes e Federação devem chegar a um acordo quanto ao desfecho da temporada 2019-2020 e pensar na de 2020-2021.
DÍVIDA ALTA – Massimo Ferrero, nascido em Roma, é produtor de cinema e assumiu a Sampdoria em 12 de junho de 2014, com o passivo de 15 milhões de dólares. Ele considera que o momento é delicado, sobretudo porque os clubes podem perder os anunciantes e os torcedores não voltarem aos estádios. A Sampdoria ocupa a décima sexta posição com 26 pontos, só um ponto à frente da Lecce, que abre o rebaixamento dos três últimos.
BRIGA NO ALTO – A briga pelo reinício do campeonato é tão grande para evitar o rebaixamento quanto pelo título, com duas aspirações diferentes. A Juventus quer ampliar o recorde, ganhando o nono campeonato consecutivo, e a Lazio ambiciona voltar a ser campeã, o que não acontece desde 1999-2000, quando conquistou seu segundo e último título (o primeiro havia sido em 1973-1974). Faltando nove rodadas, a Juventus tem 63 pontos e a Lazio, 62.
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