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Com certeza, o vascaíno Talles Magno vai lembrar sempre da noite de 29 de outubro de 2019, no estádio Bezerrão, no Distrito Federal, onde marcou o primeiro gol com a camisa da seleção, na vitória (3 x 0) sobre a Nova Zelândia, que garantiu a classificação às oitavas de final do Mundial sub-17. O Brasil decidirá o primeiro lugar do Grupo A com Angola.

O INCENTIVO – Talles Magno ouviu bem o incentivo dos colegas e da comissão técnica, ao sair do Vasco, na reta final do Brasileirão, para disputar seu primeiro Mundial. Criou e perdeu chances, sem fazer gol nos 4 x 1 da estreia com o Canadá, mas na noite de ontem (29), deixou sua marca aos 35 do segundo tempo, aproveitando a indecisão do goleiro Pauseln. 

O SIGNO – Talles Magno Bacelar Martins, carioca de 26 de junho de 2002, 1,86m, acredita na força do signo. O canceriano é um pilar de força, difícil de recuar, por mais complicado que seja o desafio, e nunca se intimida com imposição. Na cabeça dele, um pensamento fixo: “Ganhar sempre, para levar o Vasco e a seleção a muitos títulos e a muitas vitórias”.

EXPULSÃO – O Brasil saiu para o intervalo com 1 x 0, gol do meia Kaio Jorge, do Santos, aos 19, e terminou o primeiro tempo com menos um, devido à expulsão do lateral Yan Couto, do Coritiba e único do Paraná na sub-17. Ele pisou forte na coxa de Garbett, aos 19, e o árbitro Mario Escobar, da Guatemala, consultou o VAR antes de expulsá-lo.

SUFOCO – Nova Zelândia impôs sufoco ao Brasil no segundo tempo, mas acabou sofrendo mais dois gols: o de Talles Magno, aos 35, e o do meia baiano Diego Rosa, do Grêmio, no minuto final. No outro jogo da noite, Angola venceu (2 x 1) o Canadá e decide o primeiro lugar do Grupo A com o Brasil, que tem vantagem no saldo de gols.

O QUE FALTA – Nas categorias sub-17 e sub-20, o problema maior da seleção, de acordo com o ex-técnico Carlos Amadeu, “não é a falta de valores, mas o tempo de preparação”. Ele lembrou que para o Sul-Americano de 2019 – o Brasil foi penúltimo no hexagonal final -, o que provocou sua demissão, “a Venezuela fez 29 amistosos, e o Brasil, apenas seis”…

ÚLTIMO TÍTULO – Nos últimos cinco Mundiais sub-20, o Brasil não se classificou em três (2013, 2017 e 2019), e agora, no Mundial sub-17, só entrou por ser a sede, em virtude da desistência do Peru. O último título da sub-20, por exemplo, foi em 2011, na geração de Philippe Coutinho, Casemiroe Oscar, que fez os três gols nos 3 x 2 da final com Portugal.

Foto: Alexandre Loureiro/ CBF