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Com acerto, a Confederação Sul-Americana de Futebol agiu rápido e marcou para esta sexta (2) a reunião em que decidirá sobre as infrações, muito graves, cometidas pelo técnico argentino Marcelo Gallardo, do River Plate, na noite da última quarta (31), na Arena Grêmio, em Porto Alegre, durante o jogo de volta da semifinal da Copa Libertadores.
Da uma cabine na parte alta do estádio, com ampla visão do campo, Gallardo transmitiu instruções durante o jogo por um aparelho para seu assistente, que o substituia na área técnica, por estar cumprindo suspensão. No intervalo, desceu ao vestiário para passar orientação aos jogadores, retardando o recomeço do jogo.
O River Plate, clube de 117 anos, foi transgressor, descumpriu decisão da justiça e deve merecer multa pesada. O técnico deve e precisa ser punido com suspensão longa, pelos dois erros gravíssimos, é bom repetir e frisar, sobretudo o de descer ao vestiário, no intervalo, para passar instruções.
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O Grêmio não pode esperar mudança de resultado de um jogo que não soube ganhar. De início, pelo medo que teve de jogar no primeiro tempo, excedendo-se em recuo inexplicável, ainda que tenha aberto o placar. O River foi mais determinado na quase totalidade do jogo, parecendo o time da casa, e mereceu a classificação com a virada histórica.
Com a mesma rapidez com que pediu à Conmebol para punir o River, o Grêmio deveria agir para cobrar de Everton a falta de competência para fazer o gol. Na frente do goleiro, ele não soube encobrir nem driblar, para liquidar o jogo. Everton é passível, no mínimo, de advertência. Sua falha, gravíssima, tirou o Grêmio da final. E isso não pode nem deve deixar de ser cobrado.