O TÉCNICO JOSEP GUARDIOLA decidiu não escalar o goleiro paulista Ederson, titular do Manchester City, na decisão de hoje (3) da Copa da Inglaterra com o Manchester United, que será assistida por 90 mil torcedores, lotação máxima do estádio de Wembley, nos arredores de Londres. O técnico manteve Stefan Ortega, de 30 anos, 1,96m, alemão de ascendência espanhola, “porque ele participou de todos os jogos do mata-mata e será premiado ao disputar a final”.
OUTRO BRASILEIRO fora da grande final é o ponta Anthony, de 23 anos, com entorse do tornozelo. Revelado no São Paulo, foi vendido em 2020 por 30 milhões de euros para o Ajax, da Holanda, que o revendeu por 100 milhões de euros (R$505 milhões), em 2022, ao Manchester United. O técnico holandês Erik Ten Hag também não terá o artilheiro francês Anthony Martial, que rompeu o músculo do tendão da coxa.
A COPA DA INGLATERRA é a competição de futebol mais antiga do mundo, disputada desde 1871 e o maior campeão é o Arsenal, de Londres, com 14 títulos, o último na temporada 2019-2020. O Manchester United foi 12 vezes campeão e 8 vezes vice, e o Manchester City ganhou seis vezes e foi cinco vezes vice. É a primeira vez que as equipes de Manchester, segunda maior cidade do Reino Unido, com quatro milhões de habitantes, decidem a Copa da Inglaterra.
CAMPEÃO DA PREMIER LEAGUE, o Manchester City, do técnico Guardiola, poderá conquistar a Tríplice Coroa se vencer a final deste sábado (3), e ganhar no próximo sábado (10) a decisão da Champions League, maior torneio de clubes do mundo, com a Internazionale, de Milão, no Estádio Olímpico Ataturk, em Istambul, maior cidade da Turquia, embora a capital seja Ancara.
O MANCHESTER CITY tornou-se um dos cinco clubes mais ricos do mundo, desde 2008, quando foi comprado pelo sheik Mansour bin Zayed, dos Emirados Árabes Unidos. O faturamento em 2022 foi de 731 milhões de euros, o equivalente a 3 bilhões e 900 milhões de reais. O lucro do Manchester United em 2022 foi de 690 milhões de euros (R$3.700 milhões). O atacante Haaland, comprado pelo City por 60 milhões de euros, foi apenas o nono reforço mais caro, metade dos 120 milhões de euros pagos ao Aston Villa em 2021 pelo ponta escocês Jack Grealish.