A ITÁLIA VENCEU O BRASIL POR 3 SETS A 0 – 25/23, 25/22, 25/22 -, na primeira decisão entre as seleções pela Liga das Nações de Vôlei Feminino, na noite deste domingo (17), diante de 11 mil torcedores, na Arena Ancara, na capital da Turquia. A oposto Paula Egonu, de 23 anos, 1,93m, melhor do mundo, marcou 21 pontos – 18 de ataque, 3 de bloqueio – e bateu o recorde mundial de velocidade, com 112,7 km/hora.
A 4ª MEDALHA DE PRATA CONSECUTIVA DA SELEÇÃO FEMININA DO BRASIL, treinada desde 2003 pelo paulista José Roberto Guimarães, que no próximo dia 31 completará 68 anos, vale muito pela importância do trabalho de renovação do único técnico do mundo campeão olímpico com seleções de ambos os sexos. Ele ganhou com a masculina em 1992 em Barcelona e com a feminina em Pequim 2008 e Londres 2012.
EM UM PAÍS ONDE SÓ O 1º LUGAR TEM VALOR, a prata que o Brasil ganhou na final inédita deste domingo (17) com a Itália, realça o trabalho de renovação de José Roberto Guimarães, que conheci jogador da seleção nos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal, no Canadá. Ele está lançando a ponteira Julia Kudiess, de 19 anos; a oposta Julia Bergmann, de 21 anos, e a ponta Nyeme Costa, de 23 anos.
ANTES DE PERDER A DECISÃO, A SELEÇÃO BRASILEIRA ganhou 12 dos 14 jogos, e na semifinal, com uma grande virada, venceu a Sérvia, que neste domingo (17), ganhou o terceiro lugar na decisão com a Turquia por 3 sets a 0 (27/25, 25/17, 26/24). Ao final da decisão, o técnico italiano Davide Mazentti, de 45 anos, cumprimentou José Roberto Guimarães, enaltecendo “a qualidade de uma equipe jovem com potencial”.
Foto: Lance!