Escolha uma Página

Com a décima oitava vitória consecutiva e a vigésima sexta em vinte e sete jogos, o Liverpool disparou na liderança com 22 pontos de vantagem (79 a 57) sobre o atual bicampeão Manchester City, ao vencer o West Ham, antepenúltimo com 24 pontos, na noite desta segunda (24), diante de 53.313 torcedores em seu estádio Anfield Road. O jogo teve duas viradas no segundo tempo e o Liverpool venceu com dois gols em treze minutos.

DIA DO TÍTULO – O Liverpool só precisa de mais quatro vitórias para comemorar o título sete rodadas antes do fim da Premier League, dia 17 de maio, quando jogará fora de casa com o Norwich. A partir do próximo jogo, sábado (29), fora de casa com o Watford, penúltimo colocado, os outros três jogos para ganhar o campeonato, faltando sete rodadas, serão em casa com Bournemouth, décimo sexto; fora com o Everton, décimo primeiro, e em casa com o Crystal Palace, décimo terceiro. O Everton, que também é de Liverpool, é o único que pode fazer frente.

SÓ IMPRESSÃO – O gol de cabeça do meia holandês Wijnaldum, logo aos 9 minutos, deu a impressão de que o líder ganharia fácil, mas acabou sofrendo o empate, aos 12, com o gol, também de cabeça, do zagueiro francês Issa Diop. Antes da saída para o intervalo, o Liverpool tentou o desempate, mas o muito que conseguiu foi acertar o travessão com uma cabeçada forte do zagueiro holandês Virgil van Dijk aos 39 minutos.

MAIS TRÊS – O atacante espanhol Pablo Fornals, de 24 anos, que substituiu o checo Soucek, recolocou o West Ham em vantagem (2 x 1) aos 9. O egípcio Mohamed Salah, empatou aos 23, em falha do goleiro Lucasz Fabianski, polonês de 34 anos, 1,90m, com a bola passando entre suas pernas, e a virada final, aos 36, foi com o gol do senegalês Mané, na pequena área, após cruzamento rasteiro do lateral-direito inglês Alexander-Arnold.

OS LÍDERES – Com três brasileiros titulares do início ao fim, o líder e único invicto, quase campeão Liverpool FC, do técnico alemão Jurgen Klopp, de 52 anos, teve Alisson, Alexander-Arnold, Joe Gomez, Virgil van Dijk e Robertson; Fabinho, Naby Keita (Oxalade-Chamberlain, 12 do segundo tempo) e Wijnaldum; Salah, Firmino e  Mané (Joel Matip, 44 do segundo tempo). O Liverpool tem 79 pontos – 26 vitórias e 1 empate – e saldo de 47 gols (64 x 17).

TRÊS CLÁSSICOS – Nas onze rodadas restantes, o Liverpool só terá mais três clássicos, o de 16 de março no Goodison Park, estádio do Everton; o de 5 de abril, no Etihad Stadium, com o Manchester City, quando poderá receber as faixas de campeão e entrar em campo sob a guarda de honra e os aplausos dos atuais bicampeões, e o da penúltima rodada, dia 17 de maio, em casa, com o Chelsea de Londres.

44 SEM PERDER – Com a virada (3 x 2) da noite desta última segunda (24) de fevereiro sobre o West Ham, o Liverpool completou 44 jogos de invencibilidade no Campeonato Inglês. A última derrota foi dia 3 de janeiro de 2019, fora de casa, para o Manchester City (2 x 1), que no campeonato de 2017-18 ganhou 18 jogos consecutivos, marca alcançada pelo Liverpool. O último título de campeão inglês do Liverpool foi em 89-90, e o da atual temporada – 2019-2020 – será inédito, devido ao novo formato do campeonato.

ARTILHEIROS – O inglês Jamie Vardy, de 33 anos, do Leicester, e o francês Pierre Aubameyang, de 30 anos, dividem a artilharia da Premier League com 17 gols. O vice-artilheiro é o argentino Sergio Kun Aguero, de 31 anos, do Manchester City, com 16. Outro empate entre os terceiros: o egípcio Salah, de 27 anos, do Liverpool, e o inglês Danny Ings, também de 27 anos, do Southampton, 15 gols. O volante Kevin de Bruyne, belga de 28 anos, do Manchester City, é o líder das assistências com 16.

INTOCÁVEIS – O tabloide The Sun (O Sol) destaca em sua edição online: “As ambições invencíveis do Liverpool continuam intocáveis. É um time mágico que mantém o padrão e continua a encantar seus torcedores, inclusive nos momentos em que precisa reagir para evitar um resultado que não seja a vitóriaO jornal destaca também sobre o príncipe Harry e sua mulher Megham“Começam a atrair centenas de milhões de libras, com shows de oratória, marcas de moda, livros e TV”. O jornal diz que “fizeram bem em se livrar das saias da Rainha”.

Foto: Phil Noble / Reuters