A DECISÃO DA LIGA DOS CAMPEÕES, neste último sábado (28) de maio de 2022, será o autêntico tira-teima na 3ª final que Liverpool e Real Madrid disputarão, diante de 75 mil torcedores, no Stade de France, nos arredores da capital Paris. Juntos, ingleses e espanhóis estiveram em 24 das 66 decisões do mais importante torneio de clubes do mundo, promovido pela União Europeia de Futebol desde 1955-56.
SERÁ A 17ª FINAL DO REAL MADRID, 13 vezes campeão, único cinco vezes consecutivas, ao ganhar as primeiras em 55-56/56-57/57-58/58-59/59-60, com a consagração de Di Stefano e Puskas, entre os melhores do mundo, depois de Pelé, o melhor da história do futebol. Será a 10ª final do Liverpool, seis vezes campeão, tentando igualar o Milan, segundo maior ganhador da Champions com sete títulos.
LIVERPOOL x REAL MADRID é a primeira vez na história da Liga dos Campeões que um mesmo confronto se repete três vezes. No primeiro, em 1980-81, o Real Madrid já era seis vezes campeão, mas não era finalista havia mais de 10 anos, e o Liverpool havia sido bicampeão em 76-77 e 77-78. O Liverpool venceu por 1 x 0, gol do zagueiro Alan Kennedy aos 37 do 2º tempo, no Parque dos Principes, em Paris.
O REAL MADRID GANHOU a segunda decisão, em 2017-18, no Estádio Olímpico de Kiev, capital da Ucrânia, por 3 x 1, com os gols no 2º tempo: Benzema, e dois de Gareth Bale, o primeiro de bicicleta. Mané chegou a empatar, mas logo depois o Liverpool ficou sem Salah, com grave leão no ombro, após falta dura de Sergio Ramos. Os ingleses, até hoje, não entendem porque o zagueiro do Real Madrid não foi expulso.
BOM LEMBRAR: o Real Madrid disputou duas finais com o Stade Reims, Juventus e Atlético de Madrid. As finais repetidas do Liverpool foram com o Milan: ganhou em 2004-05, perdeu em 2006-07. O Milan, segundo maior vencedor da Champions, com sete títulos, repetiu finais com o Benfica, vencendo ambas, em 62-63 e 89-90, e com o Ajax: ganhou em 68-69, perdeu em 94-95.
LIVERPOOL x REAL MADRID será a sexta final da Liga dos Campeões na França, a quarta do Real e a segunda do Liverpool: 1956 – Real Madrid 4 x 3 Stade de Reims. 1976 – Bayern Munique 2 x 0 Leeds United. 1981 – Liverpool 1 x 0 Real Madrid, no Parque dos Principes. 2000 – Real Madrid 3 x 0 Valencia, e em 2006 – Barcelona 2 x 1 Arsenal, as duas últimas no Stade de France, construído para a Copa do Mundo de 1998.
MOURINHO EXALTADO EM PORTUGAL E ITÁLIA
UM DIA DEPOIS DE TER GANHADO o 26º título de sua vitoriosa carreira de técnico, com a Roma campeã da I Liga Conferência Europa, novo nome da antiga Liga Europa, José Mourinho foi exaltado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional e pela Federação Portuguesa de Futebol. Cinquenta treinadores e ex-treinadores portugueses, em conferência em Cascais, classificaram Mourinho como “referência e orgulho”.
NO SITE DO FC PORTO, uma foto de Mourinho com a Copa Uefa de 2003, e a Inter de Milão também usou as redes sociais, com Mourinho com a taça da Liga dos Campeões de 2010, último título continental ganho por um clube italiano. A Federação Portuguesa de Futebol, em pronunciamento do presidente Fernando Gomes, anunciou que prestará homenagem presencial a Mourinho, que fará 60 anos dia 26 de janeiro.
- A VENDA DO CHELSEA ao bilionário norte-americano Todd Lawrence Boehley, de 49 anos, dono da equipe de beisebol Los Angeles Dodgers, estará concretizada até a próxima 2ª feira (30), por 3.500 mil libras, autorizada pelos governos inglês e português. O Chelsea era do bilionário russo Roman Abramovic, de 55 anos, que pagou em junho de 2003 o equivalente a 165 milhões de euros.
- COM FORTUNA avaliada em mais de 20 bilhões de dólares, Abramovic investiu em torno de 2 bilhões em jogadores, sendo o atacante belga Lukaku o mais caro, comprado por 113 milhões de euros da Inter de Milão em 2021-22. Além de Mourinho, outros 12 técnicos dirigiram o Chelsea na gestão de Abramovic, entre eles Luiz Felipe Scolari, campeão do mundo em 2022 com a seleção brasileira.
- ENTRE OS TÍTULOS mais importantes, o Chelsea ganhou cinco vezes o Campeonato Inglês; cinco Copas da Inglaterra e um Mundial de clubes. Roman Abramovic foi forçado pelo governo inglês a vender o clube, após a invasão da Ucrânia, por suas ligações estreitas em negócios de petróleo e alumínio, com o presidente russo Vladimir Putin.
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