Domínio de bola. Precisão no passe. Finalização correta, com bola rolando ou em cobrança de falta. Esses fundamentos básicos do futebol só podem ser ensinados por quem aprendeu, em campo e com a orientação de bons técnicos. É o caso de Zico, maior artilheiro de todos os tempos do Flamengo, que acaba de lançar um curso 100% digital, dividido nos módulos que compõem a base da orientação correta para os que pretendem seguir uma carreira de bons resultados, tais como os que ele obteve.
PRESENTE – A treze dias de completar 68 anos, Zico já conta com a adesão de quase quinze mil interessados, que terão, a partir de segunda (22), o lançamento liberado durante a última semana de fevereiro, com três aulas gratuitas. As inscrições continuarão abertas, mas com tempo bem limitado. Acessando zicodaaula.com.br os interessados obterão todas as informações e saberão como poderão participar do curso, que é mais um gol de placa do ídolo e artilheiro.
50 ANOS – Para que os mais antigos recordem e os mais novos saibam: quinta, 29 de julho de 1971, Maracanã, Taça Guanabara, programa duplo: Flamengo 2 x 1 Vasco, preliminar de Botafogo 1 x 0 Fluminense. Time da estreia de Zico, camisa 7: Ubirajara, Murilo, Washington (Onça), Fred e Tinteiro; Liminha e Tales (Chiquinho); Zico, Nei, Fio e Rodrigues Neto. Técnico – Fleitas Solich. Nei 1 x 0, Rodrigues 1 x 1, primeiro tempo. Fio 2 x 1, com passe de Zico, aos 45 do segundo tempo. Público: 18.603. Árbitro: Airton Vieira de Moraes (Sansão), único do Brasil na nona Copa do Mundo 1970.
SÓ DUAS – As substituições foram admitidas a partir de 1967 (duas) e na Copa do Mundo de 1994 a FIFA permitiu a terceira, desde que fosse do goleiro. Nos campeonatos, a terceira substituição passou a vigorar em 2014, até que a pandemia aumentou para cinco, que alguns defendem que deva continuar. Bom lembrar também a escalação do Vasco na estreia de Zico: Andrada (goleiro do gol 1000 de Pelé), Fidélis, Moisés, Renê e Batista; Gaúcho (Benetti) e Pastoril; Jailson (Valfrido), Ferreti, Dé e Rodrigues. Técnico – Paulo Amaral, preparador físico da seleção bicampeã do mundo 1958-1962.
OS TÍTULOS – No primeiro título carioca, em 72, com Zagalo, Zico fez dois jogos. No segundo, em 74, com Jouber, disputou todos os 27 jogos, artilheiro com 19 gols e passou a usar a camisa 10. Bi em 78-79, foi também campeão carioca em 81 e em 86, seu último título no Maracanã. Ganhou nove vezes a Taça Guanabara, sete consecutivas, e três vezes a Taça Rio. Bom lembrar: suas maiores conquistas: Libertadores e Mundial de clubes, capitão e artilheiro do time.
334 EM 435 – Na carreira de 1971 a 1994, em 850 jogos, Zico marcou 587 gols, 146 de falta. No Maracanã, em 435 jogos, 334 gols. Terceiro melhor jogador brasileiro do Século XX, depois de Pelé e Garrincha, ao lado de quem figura no seleto Hall da Fama da FIFA, com outro notável, o bicampeão mundial Didi. Acima do bem e do mal, Zico representa uma das grandes referências do futebol mundial, e não só pelo brilho técnico, mas pela disciplina e correção, como um dos bons exemplos de profissional.
Foto: Esporte na Cidade